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sábado, 5 de abril de 2014

CREME COM LICOR













Passa cerejinha, tem chantilly
Creminho branco e macio
Gostinho faz combinativo
No branquinho, vermelhinho

Acompanha, licor de cacau
Fica mais gostoso, saboroso
É mais chocolate, cremoso
Trufinha, trufado, recheado

É de colherzinha, estrelinha
Tem amendoim sem casca
Uma porçãozinha servida
Pra fazer linda noitinha.

Autor: Ricardo Andrade

A-M-O-R


Amor sublime e terno, Amor,
Que não se entende como sentimento 
Ou determinada sensação, pulsação
Com manual ou explicação,
Não se pega na mão, abstrato
Fonte inesgotável, uníssono retrato
Sem medida, sem repetição
Uno como a perfeição da Criação
Como sentir essa luz luminosa,
Que vem sem notável aparência?
Qual a sua face Grande Amor?
Onde se mostra de forma singela
Se mostra mais não aparece
A-M-O-R, quatro sílabas
Uma palavra que faz estremecer,
Ao se ouvir com sutileza
Qual a sua face Grande Amor,
Sua forma, veste ou cor?
Descrever em surreal poesia
Seria mera fantasia
Onde sua essência faz moradia?
Onde tem felicidade e alegria?
Ah...o Amor, que pouco sabemos,
Tuas águas pouco bebemos,
Uma sede que pede alimento
Sacia nesse preencher completo,
Onde vasos estejam vazios
Amor sublime e terno,
Mesmo sem na pele tocar,
Sua voz verbo falar,
Você faz sol radiar,
Você é Amor permanente,
Amor existente pra Amar.


Autor: Ricardo Andrade

MISTURA MISTURADA












Na raíz do samba,
Dos mestres compositores
É samba pra sambar
Pra tocar
Percussão forte
Da leste e da norte
Tem letra de alegria
E amor que contagia
Sorriso, da criança
Sorriso que ilumina
Ela também quer sambar 
Entra na roda devagar
Mistura misturada 
É música de fé camarada
De camisa listrada
Ele chega chegando
Chega no sapatinho
É samba do malandro
Que samba direitinho
Moça bonita, 
Chama no olhar,
Malandro tira pra dançar
Samba coladinho, 
Solta seu gingar 
No cavaco, soa melodia
Isso é samba que diz
Malandro ensina
Não empina o nariz
Deixa o samba
Pra quem é de raíz
Pra fazer o muleque feliz
Atenção na poesia, 
Não só na ginga
Samba de fé, com ousadia.

Autor: Ricardo Andrade

SABOR














Gostoso é poder sentir 
Seu gostinho de querer mais
Sem pedir, sem resistir
Beija leve e quente

Gruda com força, me puxa
Vai amar ou só gostar?
Não vai ter apego
Pode levar a sério
Mais nada tão certo

Sua voz fala docinha
Quando fica sozinha
Eu sei quando quer
Mais que uma noite
Desejo quente, ardente

Humm, sedução coração
Transparente, irreverente
Resistir, que jeito
Vem procurar sem beijo

Pensamento tão carinhoso
Quero esse beijo sim
Devagar, sem se apressar
Gostoso mesmo é com você ficar.

Autor: Ricardo Andrade

domingo, 30 de março de 2014

FLUXO NATURAL














Que amor é esse que não ama?
Que amor é esse que engana?
O que te atrai, algumas notas?
Faz você crescer, evoluir?

Contra regra...

1,2,3

Todos sedentos do AMOR 
A procura de algo que não sabe
Você sabe o que quer?
Distração, sem parar, estagnação

Vai marchando, caminhando 
Pra qualquer canto 
Você quer respirar, eu sei
Isso se sobrepõe sob pressão

O que te atraí? Corre no paralelo
São duas vias, o que impera?
A energia é tensa e pesada
Quem vem pra somar
Obtenção, esperança, sem esperar

Invenção, cochicho por trás
Vai, você nem sabe, percebe
Sem saber, sabe de onde vem
Respira, sente o seu coração

Ponto central, ponto cardial
Se acalmar na tempestade
É preciso, necessário
Meditação, fluxo natural

Autor: Ricardo Andrade

BOMBOM DE AVELÃ














Fez noitinha de frio
Depois que você saiu
Sua boca na taça
Seu beijo que marcou

Gostei do bombom 
Mordidinha, recheado
Papel ficou na cama
Seu bilhetinho deixado

Não ligou, nada falou
Perfume no ar ficou
Logo meditei, pensei
Lábios de mel que toquei.

Autor: Ricardo Andrade