"Foi uma prévia revisada,
Nem sempre tão igual
Mais indescritível
Sais de menta e eucalipto
Merlot, um bom vinho
Castanha só de aperitivo
Linda lua pra iluminar
E boa música pra escutar."
Autor: Ricardo Andrade
quinta-feira, 1 de maio de 2014
VERSINHO
Fica derretida, entregue
Pare com tanta tentação
Adoro sua sinceridade
Sinceridade no coração...
Autor: Ricardo Andrade
Pare com tanta tentação
Adoro sua sinceridade
Sinceridade no coração...
Autor: Ricardo Andrade
PLURALIDADES PERSONIFICADAS
Diferentes pensamentos, idéias, filosofias,
Criam-se diferentes consciências
(poesia mística na Presença)
E tantas filosofias, verdades, inverdades
Formações, egrégoras... personalidades
Pessoas, informações de linhagens diferentes
Cada presença individualizada, por "afinidades"
Sintoniza-se, cada presença, uma só presença
Em diferentes níveis, camadas...
Quantas personas no individual, fazem morada?
Multiplicidade, "eus", "egos", personificam
Interiorização de projeções e do "acreditar"
Pluralidade, e ao somar esse plural?
No individual a presença unifica,
Em sintonia livre, multiplicidade das verdades
Pergunta-se, através do subconsciente: absoluto?
Essa verdade de uma outra verdade?
Na personalidade ou presença individual
Uma só verdade atrás de outra verdade se expande
Em uma cosmologia que transcende, direções...
Direcionamentos, cada presença em suas multiplicidades.
Autor: Ricardo Andrade
terça-feira, 29 de abril de 2014
É DE SEU ZÉ
Que serra é essa, onde a neblina é tão espessa?
Verdes e altas montanhas, expressões naturais
De longe avistei uma linda e rústica fazenda
Tinha casinha de campo, chaminé e aroma de café
Andava por essa estrada, olhando, observando
À minha volta belos animais e uma fauna perfeita
Cantos de diferentes pássaros se misturavam
Formando, entoando no vento encantadoras melodias
Muito bem me fazia, absorvendo aquela energia
Por ali, andei, caminhei...fazendinha ia chegando
Veio uma curiosa sensação, aproveitei e por lá passei
Logo na entrada, caboclo, seu branco cavalo adestrava
De onde estava alto falou: Quem é tu cabra?
Respondi no mesmo tom: só um mero viajante caboclo
E que terra é essa onde tanta beleza se apresenta?
O caboclo respondeu ligeiramente: É fazenda de seu Zé!
Me questionei: que simplicidade é dona dessa grandeza?
Não demorei muito para retrucar e pra caboclo perguntei:
Quem é Zé? minha pergunta soando pouco desrespeitosa...
Aquele caboclo era muito sábio, dava pra perceber...
Certa rouquidão na voz, repetiu: É fazenda de seu Zé!
Com cigarro de palha na mão, soprando fumaça
Me convidou pra conhecer toda aquela maravilha
Escolhendo um cavalo pra selar...convite mais que aceito
Foi me mostrando os arredores da fazendinha
Onde no teu silenciar, minhas indagações respondia.
Autor: Ricardo Andrade
sexta-feira, 25 de abril de 2014
SEM SOBREMESA
Proporção amorosa, você mais leve
Sensível emoção...poxa, sou calmo
Chamada perdida, ocupação desconfiada
Não é a toa, o coração sente facilmente
To na saudade, a cama fica maior sem você
E o seu cheirinho me faz pensar
Vai ficar comigo hoje? Respostas vazias
Tem mesa disponível naquele restaurante...Prefere ficar em casa? Indiferente,
Só você pra mim já é o suficiente,
Não precisa nem da sobremesa
Eu preparo uma delícia mais saborosa.
Autor: Ricardo Andrade
APOSTAS
Me fez acreditar em mentiras classificadas,
Por dizer o que sentiu quando me beijou
O que significou, foram seus interesses
Por falhas e mentiras contadas, descartadas
...
Entendo sua obscuridade, é compreensível
Não foi possível me convencer facilmente
Com tantos ensaios e sons decorados
Eu quero acreditar em seus adjetivos, mostre
...
O Sol particular que faz o seu dia amanhecer
...
Sua emanação...me mostre como desejar,
As dúvidas insensatas me fazem duvidar
Até onde posso confiar na sua estrela?
É Amor, desinteressado? Amor amado?
Autor: Ricardo Andrade
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