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sexta-feira, 31 de outubro de 2014

TU, POESIA

Como seria tu poesia, 
Que sois convidativa
E ativa, a poucos raros,

Que só sentem teus versos
Em gramáticas associadas
De não verdades
em tantas inverdades?

E que verdades 

em quais inverdades...

Como seria tu poesia,
Se estivesse tecida e bordada
À regras nem tão regradas'
E ainda na falta de reticências,
Talvez em alguma bela?

Que arte se encontra na Arte,
sem precisar juntar mãos,
Só de ver em ver, seria de ler
Em crer sem ver, ou ser
Em alguma bela, de poesia,
Que seria tu, convidativa...


Autor: Ricardo Andrade

TÃO POETAS!

Ah poetas! são todos tão poetas!
Servidores da poesia muda
Da poesia seca, despida e crua
Vestidos de linhos sem nobreza
Só dos farrapos não rasgados
De mantos duradouros até casacos
Espontâneos, quietos, inquietos 
Não tão inquietos de quietude 
Quietos, poéticos, são poetas
Amantes, poetas velejantes 
São tantos, todos viajantes 
Seletos, por pensamentos 
De não pensamentos, por não serem
Pensamentos, além, por fora, afora
É de arte, que até enobrece
Sem querer, mais faz poesia 
Até poema recita, em citação 
Na escrita, litera, nessa literatura
Dos intangíveis versos aquecidos 
Que não escritos ficam esquecidos 
E de poetas, que da palavra fala 
Só poetas, de poemas abstratos 
Ah e quando fala desse tal,
Desse tal do não tangível
Abstrato, tão belo, feito azeite ungido
Ah! isso é coisa de poeta mesmo 
Que na sua companhia, bela Poesia
Fica abraçado, em poema aconchegado.

Autor: Ricardo Andrade

ESPELHAMENTO

Seria possível,
Entre elos flagelos
Folhas de papiro 
O amor não esconde, 

Na tinta escrita...


Intera, reintera 

A poesia é fronteira
É preciso entender 
Essa linguagem 

Reintera...


Em cada verso 

Uma posição 
Em cada verso 
Um expressão

Cada, palavra, amor 

É preciso recitar
Então brilha no sol
Emana, ó pequenino

Entre elos, selo

De modo singelo 
Combinação poética
Exaltação livre

Intera, reintera

Autor: Ricardo Andrade

domingo, 19 de outubro de 2014

CHEIO DE COR

Quem ama, tem amor,
Pensa na leveza, 
Na suavidade suave
De uma pequena flor!
Abstrato cheio de cor
Que o consciente
Absorve do pólen,
No girassol em sol 
Quando beija - a flor...

Autor: Ricardo Andrade

CITAÇÃO - DIA MUNDIAL DO ESCRITOR

Escritores são como tecelões, co-criadores de escrituras, em variações mulplicadas por tantas e tantas páginas, rascunhos e folhadas. No primordial, concreto, discreto, seleto, utópico, portadores da ferramenta que carrega possíveis transformações, da vontade e do amor, pela escrita.
13 de Outubro, Dia Mundial do Escritor
Autor: Ricardo Andrade

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

TODA CRIANÇA

Em homenagem ao Dia Das Crianças


Toda Criança é repleta de candura,

Possui a sinceridade da ternura
Onde tem Criança, tem ciranda
Nem sempre é compreendida
Sua pura inocência, reflete linda luz,
Tão cristalina, que feito cristal irradia
Parece um sol, de tantas cores...
Joga doce pra todo lado, 
Só pensa em querer brincar
Se não brinca, faz birra e briga
Mais é toda Criança, em cada um, 
Que faz manter a esperança...

Autor: Ricardo Andrade

terça-feira, 7 de outubro de 2014

SE QUERES VELEJAR

Algum sentimento, trouxe seu sorriso,
De volta à uma lembrança, amada
Minha doce, deixo vibrar meu amor,
De possível ao impossível sentir

Nesse alcance busco vê-la sorrir
Ah! se valores fossem só versos,
No entendimento do que se vale, 
Como os grandes enamorados 
Em suas balsas de intensos deleites!

Toco no seu coração, sem saber
O que sentes, uma alegria, 
O que sentes, algum calor
Estejas nesse espiral brilhante,

Meu carinho passa pelo seu tato,
Se arrepia com algum desejo, 
Pedindo ao nosso encanto 
Que fortalecemos, quando nos aquecemos

Minha doce, deixo vibrar meu amor,
Minha doce, meus valores são outros
Nesse coração de amante,
Nesse coração de poeta,
Poeta de verso versante!

Se queres velejar nesse mar,
Então mostre, sem muito se esforçar,
O simples é leve e se solta, 
Como pétalas de rosas brancas.

Autor: Ricardo Andrade

SOM DO VENTO

O vento sopra mais solto, 
E a poesia vem do asfalto
(...)
Uma leve brisa no deslizar,
Entre ruas e avenidas,
Reflexões urbanas
Dentro das diversidades, 
São cenários de lados 
Assistidos e não assistidos,
Onde até se ouve no silêncio,
Tantos outros silêncios 
A calmaria se deita 
Sobre os ombros da calma,
E toda calma vem ao se ouvir 
O som do próprio vento, 
Que vai sendo ecoado 
Pelo próprio vento leve, 
O som que vai sendo soprado.

Autor: Ricardo Andrade