Falar só de amor por falar
Não faz diferença...
Qual a diferença
Se faz na indiferença,
Se amor pede pra amar?
E quando não ama
Fala amor de amar?
Onde foi parar
Aquele amor,
Em que mar?
Foi perguntar,
O pescador lírico...
Uma incógnita,
Até um desencontro,
Entre amar, é rasinho,
vira marolinha,
Que de maré tranquila
Fica só no gostar
Avança, avança...
Amor pede,
Vai navegando
Pra alcançar...
Interrogou, rápido,
Amor, que desenrolou'
Autor: Ricardo Andrade
sábado, 1 de novembro de 2014
sexta-feira, 31 de outubro de 2014
TU, POESIA
Como seria tu poesia,
Que sois convidativa
E ativa, a poucos raros,
Que só sentem teus versos
Em gramáticas associadas
De não verdades
em tantas inverdades?
E que verdades
em quais inverdades...
Como seria tu poesia,
Se estivesse tecida e bordada
À regras nem tão regradas'
E ainda na falta de reticências,
Talvez em alguma bela?
Que arte se encontra na Arte,
sem precisar juntar mãos,
Só de ver em ver, seria de ler
Em crer sem ver, ou ser
Em alguma bela, de poesia,
Que seria tu, convidativa...
Autor: Ricardo Andrade
Que sois convidativa
E ativa, a poucos raros,
Que só sentem teus versos
Em gramáticas associadas
De não verdades
em tantas inverdades?
E que verdades
em quais inverdades...
Como seria tu poesia,
Se estivesse tecida e bordada
À regras nem tão regradas'
E ainda na falta de reticências,
Talvez em alguma bela?
Que arte se encontra na Arte,
sem precisar juntar mãos,
Só de ver em ver, seria de ler
Em crer sem ver, ou ser
Em alguma bela, de poesia,
Que seria tu, convidativa...
Autor: Ricardo Andrade
TÃO POETAS!
Ah poetas! são todos tão poetas!
Servidores da poesia muda
Da poesia seca, despida e crua
Vestidos de linhos sem nobreza
Só dos farrapos não rasgados
De mantos duradouros até casacos
Espontâneos, quietos, inquietos
Não tão inquietos de quietude
Quietos, poéticos, são poetas
Amantes, poetas velejantes
São tantos, todos viajantes
Seletos, por pensamentos
De não pensamentos, por não serem
Pensamentos, além, por fora, afora
É de arte, que até enobrece
Sem querer, mais faz poesia
Até poema recita, em citação
Na escrita, litera, nessa literatura
Dos intangíveis versos aquecidos
Que não escritos ficam esquecidos
E de poetas, que da palavra fala
Só poetas, de poemas abstratos
Ah e quando fala desse tal,
Desse tal do não tangível
Abstrato, tão belo, feito azeite ungido
Ah! isso é coisa de poeta mesmo
Que na sua companhia, bela Poesia
Fica abraçado, em poema aconchegado.
Autor: Ricardo Andrade
Servidores da poesia muda
Da poesia seca, despida e crua
Vestidos de linhos sem nobreza
Só dos farrapos não rasgados
De mantos duradouros até casacos
Espontâneos, quietos, inquietos
Não tão inquietos de quietude
Quietos, poéticos, são poetas
Amantes, poetas velejantes
São tantos, todos viajantes
Seletos, por pensamentos
De não pensamentos, por não serem
Pensamentos, além, por fora, afora
É de arte, que até enobrece
Sem querer, mais faz poesia
Até poema recita, em citação
Na escrita, litera, nessa literatura
Dos intangíveis versos aquecidos
Que não escritos ficam esquecidos
E de poetas, que da palavra fala
Só poetas, de poemas abstratos
Ah e quando fala desse tal,
Desse tal do não tangível
Abstrato, tão belo, feito azeite ungido
Ah! isso é coisa de poeta mesmo
Que na sua companhia, bela Poesia
Fica abraçado, em poema aconchegado.
Autor: Ricardo Andrade
ESPELHAMENTO
Seria possível,
Entre elos flagelos
Folhas de papiro
O amor não esconde,
Na tinta escrita...
Intera, reintera
A poesia é fronteira
É preciso entender
Essa linguagem
Reintera...
Em cada verso
Uma posição
Em cada verso
Um expressão
Cada, palavra, amor
É preciso recitar
Então brilha no sol
Emana, ó pequenino
Entre elos, selo
De modo singelo
Combinação poética
Exaltação livre
Intera, reintera
Autor: Ricardo Andrade
Entre elos flagelos
Folhas de papiro
O amor não esconde,
Na tinta escrita...
Intera, reintera
A poesia é fronteira
É preciso entender
Essa linguagem
Reintera...
Em cada verso
Uma posição
Em cada verso
Um expressão
Cada, palavra, amor
É preciso recitar
Então brilha no sol
Emana, ó pequenino
Entre elos, selo
De modo singelo
Combinação poética
Exaltação livre
Intera, reintera
Autor: Ricardo Andrade
domingo, 19 de outubro de 2014
CHEIO DE COR
Quem ama, tem amor,
Pensa na leveza,
Na suavidade suave
De uma pequena flor!
Abstrato cheio de cor
Que o consciente
Absorve do pólen,
No girassol em sol
Quando beija - a flor...
Autor: Ricardo Andrade
Pensa na leveza,
Na suavidade suave
De uma pequena flor!
Abstrato cheio de cor
Que o consciente
Absorve do pólen,
No girassol em sol
Quando beija - a flor...
Autor: Ricardo Andrade
CITAÇÃO - DIA MUNDIAL DO ESCRITOR
Escritores são como tecelões, co-criadores de escrituras, em variações mulplicadas por tantas e tantas páginas, rascunhos e folhadas. No primordial, concreto, discreto, seleto, utópico, portadores da ferramenta que carrega possíveis transformações, da vontade e do amor, pela escrita.
13 de Outubro, Dia Mundial do Escritor
Autor: Ricardo Andrade
segunda-feira, 13 de outubro de 2014
TODA CRIANÇA
Em homenagem ao Dia Das Crianças
Toda Criança é repleta de candura,
Possui a sinceridade da ternura
Onde tem Criança, tem ciranda
Nem sempre é compreendida
Sua pura inocência, reflete linda luz,
Tão cristalina, que feito cristal irradia
Parece um sol, de tantas cores...
Joga doce pra todo lado,
Só pensa em querer brincar
Se não brinca, faz birra e briga
Mais é toda Criança, em cada um,
Que faz manter a esperança...
Autor: Ricardo Andrade
Toda Criança é repleta de candura,
Possui a sinceridade da ternura
Onde tem Criança, tem ciranda
Nem sempre é compreendida
Sua pura inocência, reflete linda luz,
Tão cristalina, que feito cristal irradia
Parece um sol, de tantas cores...
Joga doce pra todo lado,
Só pensa em querer brincar
Se não brinca, faz birra e briga
Mais é toda Criança, em cada um,
Que faz manter a esperança...
Autor: Ricardo Andrade
terça-feira, 7 de outubro de 2014
SE QUERES VELEJAR
Algum sentimento, trouxe seu sorriso,
De volta à uma lembrança, amada
Minha doce, deixo vibrar meu amor,
De possível ao impossível sentir
Nesse alcance busco vê-la sorrir
Ah! se valores fossem só versos,
No entendimento do que se vale,
Como os grandes enamorados
Em suas balsas de intensos deleites!
Toco no seu coração, sem saber
O que sentes, uma alegria,
O que sentes, algum calor
Estejas nesse espiral brilhante,
Meu carinho passa pelo seu tato,
Se arrepia com algum desejo,
Pedindo ao nosso encanto
Que fortalecemos, quando nos aquecemos
Minha doce, deixo vibrar meu amor,
Minha doce, meus valores são outros
Nesse coração de amante,
Nesse coração de poeta,
Poeta de verso versante!
Se queres velejar nesse mar,
Então mostre, sem muito se esforçar,
O simples é leve e se solta,
Como pétalas de rosas brancas.
Autor: Ricardo Andrade
De volta à uma lembrança, amada
Minha doce, deixo vibrar meu amor,
De possível ao impossível sentir
Nesse alcance busco vê-la sorrir
Ah! se valores fossem só versos,
No entendimento do que se vale,
Como os grandes enamorados
Em suas balsas de intensos deleites!
Toco no seu coração, sem saber
O que sentes, uma alegria,
O que sentes, algum calor
Estejas nesse espiral brilhante,
Meu carinho passa pelo seu tato,
Se arrepia com algum desejo,
Pedindo ao nosso encanto
Que fortalecemos, quando nos aquecemos
Minha doce, deixo vibrar meu amor,
Minha doce, meus valores são outros
Nesse coração de amante,
Nesse coração de poeta,
Poeta de verso versante!
Se queres velejar nesse mar,
Então mostre, sem muito se esforçar,
O simples é leve e se solta,
Como pétalas de rosas brancas.
Autor: Ricardo Andrade
SOM DO VENTO
O vento sopra mais solto,
E a poesia vem do asfalto
(...)
Uma leve brisa no deslizar,
Entre ruas e avenidas,
Reflexões urbanas
Dentro das diversidades,
São cenários de lados
Assistidos e não assistidos,
Onde até se ouve no silêncio,
Tantos outros silêncios
A calmaria se deita
Sobre os ombros da calma,
E toda calma vem ao se ouvir
O som do próprio vento,
Que vai sendo ecoado
Pelo próprio vento leve,
O som que vai sendo soprado.
Autor: Ricardo Andrade
E a poesia vem do asfalto
(...)
Uma leve brisa no deslizar,
Entre ruas e avenidas,
Reflexões urbanas
Dentro das diversidades,
São cenários de lados
Assistidos e não assistidos,
Onde até se ouve no silêncio,
Tantos outros silêncios
A calmaria se deita
Sobre os ombros da calma,
E toda calma vem ao se ouvir
O som do próprio vento,
Que vai sendo ecoado
Pelo próprio vento leve,
O som que vai sendo soprado.
Autor: Ricardo Andrade
terça-feira, 23 de setembro de 2014
ATMOSFÉRICA
A primavera é atmosférica, esférica
Tão bela, sensível, repousa depois do inverno
Pessêgos doces e maduros, ofertados
Banquete de Oxóssi, floresta em festa
De tribos em tribos, somos filhos de Índios
Primavera fresca, repleta do nosso verde!
Autor: Ricardo Andrade
Tão bela, sensível, repousa depois do inverno
Pessêgos doces e maduros, ofertados
Banquete de Oxóssi, floresta em festa
De tribos em tribos, somos filhos de Índios
Primavera fresca, repleta do nosso verde!
Autor: Ricardo Andrade
PEDINTE
Pedinte, de um arlequim,
Passos leves e ligeiros
Convém, pensamento além
Prosas de algumas faces
Na oitava, um acorde
Pintura mística manchada,
Em arte pra fora do quadro
Preenche na escala menor
Tom por tom, reverbera,
À escala maior equalizada,
Persona, paleta aquarelada
Misturação, subtração,
Uma a mais, subtração,
Misturação a mais, adição
O nexo fica pra arte
Eeinterpreta, interpretação
Em poema de abstração
Conceitos dentro de contextos
Pedinte de um arlequim
Em arte pra fora do quadro
Sem moldura, sem folha alguma
Luvas do belo magistral
Na flutuação não interpretada
Absorve, reinterpreta
Misturação a mais, adição
Todas as cores e nuances
Lindo arco-íris, faz cor
Lindo arco-íris, faz amor.
Autor: Ricardo Andrade
Passos leves e ligeiros
Convém, pensamento além
Prosas de algumas faces
Na oitava, um acorde
Pintura mística manchada,
Em arte pra fora do quadro
Preenche na escala menor
Tom por tom, reverbera,
À escala maior equalizada,
Persona, paleta aquarelada
Misturação, subtração,
Uma a mais, subtração,
Misturação a mais, adição
O nexo fica pra arte
Eeinterpreta, interpretação
Em poema de abstração
Conceitos dentro de contextos
Pedinte de um arlequim
Em arte pra fora do quadro
Sem moldura, sem folha alguma
Luvas do belo magistral
Na flutuação não interpretada
Absorve, reinterpreta
Misturação a mais, adição
Todas as cores e nuances
Lindo arco-íris, faz cor
Lindo arco-íris, faz amor.
Autor: Ricardo Andrade
D'VeRSOs
Certo do incerto, que certo
De versos não incertos?
Que certo, interioriza,
Exterioriza, concreto,
Abstratos de coisas,
Ser do ser, de ser
Alimento, de verso
Diversos, versos
Que de certos, tão certos
São avessos d'versos...
Autor: Ricardo Andrade
De versos não incertos?
Que certo, interioriza,
Exterioriza, concreto,
Abstratos de coisas,
Ser do ser, de ser
Alimento, de verso
Diversos, versos
Que de certos, tão certos
São avessos d'versos...
Autor: Ricardo Andrade
LAPIDADO EM OURO
Seja em música ou poesia,
O som que se projeta, manifesta,
Vem de um corpo cósmico, celeste,
Conhecido e desconhecido como Arte
Esse Corpo tão belo, perfeito
Completamente nu, inteiro
Esse Corpo celeste despido
Lapidado em Ouro Puro esculpido!
Autor: Ricardo Andrade
O som que se projeta, manifesta,
Vem de um corpo cósmico, celeste,
Conhecido e desconhecido como Arte
Esse Corpo tão belo, perfeito
Completamente nu, inteiro
Esse Corpo celeste despido
Lapidado em Ouro Puro esculpido!
Autor: Ricardo Andrade
DEIXE A LUZ ENTRAR
Permita sua vibração elevar,
Você está acima de pensamentos
Permita seu coração amar
Vibra amor, vibra todo esse amor
Essa luz é sua e você pode emanar
Então deixe a luz entrar
Cantando pra vida celebrar!
Autor: Ricardo Andrade
Você está acima de pensamentos
Permita seu coração amar
Vibra amor, vibra todo esse amor
Essa luz é sua e você pode emanar
Então deixe a luz entrar
Cantando pra vida celebrar!
Autor: Ricardo Andrade
RELAMPEOU
Trovejou, forte relampeou
Céu de noite escura clareou
(...)
Uma paixão surgiu, despertou
No coração de um relez homem
Que na sua senda procurou
Aquela mulher, que sempre amou.
Autor: Ricardo Andrade
Céu de noite escura clareou
(...)
Uma paixão surgiu, despertou
No coração de um relez homem
Que na sua senda procurou
Aquela mulher, que sempre amou.
Autor: Ricardo Andrade
quarta-feira, 17 de setembro de 2014
CONTENDAS
Tão grande foi aquela paixão
À você, tudo eu entreguei
Durante um ciclo de provação
Barreiras atravessamos...
Sem querer nos entregamos?
Em suas mãos a única chave
Que só você, conseguiu abrir
Me fiz menino, sem saber,
Ou conhecer a senda da paixão
O seu calor aqueceu como sol
A sua beleza seduziu como a lua
Não foi simplesmente paixão
Encontros em nossas contendas
Sempre demonstravam algo superior
E digo nesse verso, que foi amor.
Autor: Ricardo Andrade
DISTANTES MITOS
Alvorecer da madrugada,
Poesia que vem, direcionada
Com suas vertentes
Em diretrizes variadas...
Parece ser mais inspirador,
Canalizações tornam-se,
Fortes emanações radiadas,
Dos corações poéticos,
Que em silêncios nobres,
Costumam navegar, versar
Por diferentes níveis
Distantes, desconhecidos
Decifrando versos e mitos.
Autor: Ricardo Andrade
Poesia que vem, direcionada
Com suas vertentes
Em diretrizes variadas...
Parece ser mais inspirador,
Canalizações tornam-se,
Fortes emanações radiadas,
Dos corações poéticos,
Que em silêncios nobres,
Costumam navegar, versar
Por diferentes níveis
Distantes, desconhecidos
Decifrando versos e mitos.
Autor: Ricardo Andrade
TIPOGRAFIAS
Todo amanhã é todo infinito
E são tantos os infinitos!
(...)
Ah! quão infinitos são os versos,
Tão sérios com seriedades,
Tão repletos de afabilidades
Quanta seriedade na serenidade
Em todo amanhã de tantos infinitos
De tanto amor à tanto amor
Versos, que se fazem canções
Em canções que se fazem versos
De tantos finitos em tantos versos
Na forma de tantas expressões
Exuberam emoções exuberantes
De finitos completos, incompletos
Com tantos finitos complexos
De tipografias sempre relevantes
São infinitos tão periódicos
Em todo amanhã de todo infinito!
Autor: Ricardo Andrade
E são tantos os infinitos!
(...)
Ah! quão infinitos são os versos,
Tão sérios com seriedades,
Tão repletos de afabilidades
Quanta seriedade na serenidade
Em todo amanhã de tantos infinitos
De tanto amor à tanto amor
Versos, que se fazem canções
Em canções que se fazem versos
De tantos finitos em tantos versos
Na forma de tantas expressões
Exuberam emoções exuberantes
De finitos completos, incompletos
Com tantos finitos complexos
De tipografias sempre relevantes
São infinitos tão periódicos
Em todo amanhã de todo infinito!
Autor: Ricardo Andrade
ADOÇANDO
Calores intensos, nossos corpos extasiados de desejo
Beija-me como quiser, dentro do seu tempo
(...)
Não faço exigências, acompanho o seu ritimo
Esse suor que transpira sobre mim, é feito mel,
Nos adoçando em uma dança de entrelaçamentos
Luz do luar na entrada do quarto pra iluminar
O que precisamos? entre nós, são só momentos
De tantas delícias, que de tudo esquecemos...
Autor: Ricardo Andrade
Beija-me como quiser, dentro do seu tempo
(...)
Não faço exigências, acompanho o seu ritimo
Esse suor que transpira sobre mim, é feito mel,
Nos adoçando em uma dança de entrelaçamentos
Luz do luar na entrada do quarto pra iluminar
O que precisamos? entre nós, são só momentos
De tantas delícias, que de tudo esquecemos...
Autor: Ricardo Andrade
SEU AMAR
Reflete, múltiplos reflexos
(...)
Ao me deparar no duvidar,
Em vãos questionamentos,
Diante de todo seu amor,
Diante de todo seu amar,
Respostas surgem...
Quando seu coração,
Concede permissão,
Em raras ocasiões
(...)
Procurei uma forma,
De abrir, escancarar,
Algumas de suas portas
Pra saber o que faz,
Esse amor tanto amar
Interrogando no duvidar,
Em pensar, como seria
Possível, pedir do seu afago
Sem nada em troca esperar.
Autor: Ricardo Andrade
(...)
Ao me deparar no duvidar,
Em vãos questionamentos,
Diante de todo seu amor,
Diante de todo seu amar,
Respostas surgem...
Quando seu coração,
Concede permissão,
Em raras ocasiões
(...)
Procurei uma forma,
De abrir, escancarar,
Algumas de suas portas
Pra saber o que faz,
Esse amor tanto amar
Interrogando no duvidar,
Em pensar, como seria
Possível, pedir do seu afago
Sem nada em troca esperar.
Autor: Ricardo Andrade
terça-feira, 9 de setembro de 2014
EM POEMAS DO ASFALTO #2
Onde ficaram suas promessas?
Compromisso com a sua verdade
Recorda de você, nesse proceder!
Sustentação, esse é o pilar
Sua força está no coração
Mesmo na cerca, nem desanima
Fortalece o melhor sentimento
Você pode mais do que imagina
Aumente a sua porcentagem
Potencial, todos possuem
Use o seu, então fortalece
Se adianta, tem toda uma estrada
Com direções à serem escolhidas
Escolha a sua, encontre uma
E faz zum zum, para e pensa
Absorve o que é transmitido
São tantas e tantas conclusões
Quais são as suas, formações?
Sua opinião, o que você vê?
Enxerga lá na frente, vai e sente
Esteja no agora, nesse presente
Faça de cada segundo um presente
Preciso, precioso e único
Serenidade é necessário serenar
E suas tempestades acalmar
Aí vai da vontade de querer mudar.
Autor: Ricardo Andrade
EM POEMAS DO ASFALTO #1
Versos não identificados
Dia de tempo nublado
(...)
Se estica vai, sem preguiça
Você pode ser, é só querer
Fé, coloca na prática
Atitude, tem peso e vale
Não importa sua camada
Foca no objetivo,
Crescimento, evolução
Amplitude, direcionamento
(...)
Só respirar não adianta
Existe mais pra quem corre
Sonhos, sonhar, prosperar
Você carrega a grandeza
Não na dimensão ou tamanho
A grandeza da dignidade
A grandeza da lapidação
Entre tantos e tantos
Caminhos, descaminhos
Cada tanto em cada canto
Estamos no mesmo recanto
(...)
Siferenças, sem reclamar
Quer mudar? pode começar
Por você, sendo exemplo
Na positividade, acreditar
Compromisso na aliança
Amor no coração e confiança!
Autor: Ricardo Andrade
VERSIN DO SINHÔ
Da roça, na roça,
Versin do sinhô!
(...)
Tu é mais doce
Que doce de leite,
Docinha menina
Tu linda minerinha
Ah, doce de leite!
Autor: Ricardo Andrade
terça-feira, 2 de setembro de 2014
COCADINHA
Tem coquinho de coqueiro,
É do pé de juazeiro
Tem coquinho de cocada
É cocadinha branca
Bem feitinha, preparada
Coquinho, coquinho, coquinho
É do pé de juazeiro
Seu sinhô já deu a bença
Cocadinha branca ta na mesa!
Autor: Ricardo Andrade
segunda-feira, 1 de setembro de 2014
!PORCELANA
Poesia frágil de porcelana
Cai ao chão em pedaços
Meu coração, enaltece
Silênco(...)
Adorável, cada carinho
Seja como desejar,
Esse amor não deixa de amar
No palco de nossas peças,
Sem marcação, soltas
Não ensaiadas, sem textos
Não decoradas, sem frases
Somos quantos personagens?
Ah meu amor, se você soubesse
O quanto o abstrato é grandioso
Em vazios sempre vazios...
Não corra, quero mais um beijo
Se não podemos passar disso
Quero mais um beijo, nada basta
O que satisfaz, tudo, nada?
Muito mais eu desejo, só um beijo?
Não, muito mais de você eu desejo.
Autor: Ricardo Andrade
VALEI-ME POEMINHA
Na senda de literaturas,
A poesia soa feito sinos,
Que tocam alguns corações
Ah! o menino poeta,
Que às vezes, pouco versa
Entre um verso e outro
Despreocupado, apaixonado
Só apaixonando,
De barco quebrado...
Seus versos, suas paixões,
Pelo tocável intocável
O menino poeta, cantou
Diferente, pouco se entende
Belo mesmo seria, se paixões
Não fossem tão abstratas
E surfando em ondas poéticas
Procura uma ondinha perfeita
E ondina Janaína, vem, avisa
Ao menino poeta, homem do mar
Ouça o som dessa maré, sincroniza
Ah! esse menino, é só poeta
Pra poesia? quem sabe, talvez...
Pode ter inspiração ou não
Valei-me, poeminha de coração.
Autor: Ricardo Andrade
/CEM CAPÍTULOS!
Eu ainda me recordo daquela noite,
Sua roupa, o perfume que estava usando,
Até o tom da sua voz, quando me viu
Atração instantânea, o vermelho do seu batom...
Avenida movimentada, tantas pessoas à volta
Nós, como dois adolescentes em uma mesa
Sorrisos trocados, um ambiente só nosso,
Ali, somente nós, que cenário perfeito!
Segure minhas mãos, tão tímido, sem jeito,
Me apaixonei, nem precisou de tanto
Cada movimento dos seus cabelos
Nesse lindo e perfeito caimento
Você estava preparada, foi destino??
E quem disse que destino existe?
se não existe, o que foi então?
Inicia, uma história, sem capítulos
...
Eu ainda lembro,
Que sensação celestial!
Sua luz, sua presença,
Porque, essa força?
De onde,
!Como nossos passos se encontraram?
Antes de tudo, o que buscávamos mesmo?
Nós, o que nos tornamos um para o outro?
Depois que tudo girou, o que ficou?
...
Nós, eu ainda me recordo, aquele beijo...
Autor: Ricardo Andrade
BELA POETISA
Onde está, bela poetisa,
Onde está, Rapunzel?
Busquei compor um verso,
Verso de todos os versos
Em uma serenata pra você
Mais sem bom bom ta bom?
(...)
Procurei dizer no poema:
Ah, minha princesa!
De que tanto adianta,
Se tudo fica no inverso,
Revirado, do avesso?
Vem no amor e promete,
Como prometeu ao seu
Belo coração, minha paixão!
Autor: Ricardo Andrade
!GAFIEIRA POÉTICA
Noite mesmo sem luar,
A poesia vem brilhar,
Em prosa ou poema
Mais lá tem gafieira,
E a poesia vem recitar,
Onde a música é sambar!
Alegria vem no poetisar,
Letra que faz o menino
Sorrir, o menino sonhar.
Autor: Ricardo Andrade
MANJERICÃO
Chamo de meu amor um amor,
Ao lado na hora de acordar
O dia está perfeito,
Começando, vamos aproveitar
Café na cama, chocolate
Algumas folhas de manjericão
Fortalece, perfuma a união
Noite mais longa de carinho,
Jogando conversa fora,
Bem na suavidade, suavizando
Risos contidos, sem incomodar,
Seus risos são lindos,
Até chega fazer emocionar
Essa sua forma de condicionar,
Quando não me quer, vira pro lado,
Já nem espero, faz manha,
Normal, tudo só pra testar,
Como eu não a conhecesse
Só um soprinho ao pé d'ouvido,
E fica tudo bem resolvido!
Autor: Ricardo Andrade
AH! SÓ POETA?
Só um caderno,
E um pouco de tinta
Sem preferência de cor
É, desabrocha...
O esforço da vontade,
A vontade movimenta,
Então vai dessa vontade,
De tanto escrever
Nossa, quanto silêncio,
Os versos já fizeram eco,
Em ecos ecoados,
Por tantos cantos,
Em tantos recantos
Vai falar da poesia,
Que de costume
Ou sem costume
Do "quanto silêncio nasce"
Vai pensar livre,
Consciência, ampliação,
Abertura de coração
Ah! um poeminha não
Ah! só poeta?
Porque é só poesia?
Porque são só letras?
Poeta, poesia, vai a rima
Ou seja qual o nome,
De poesia é construtor
Da poesia versador!
Autor: Ricardo Andrade
PÁGINAS EXIGENTES
Muito mais que poemas,
Mais que um,
Dois,
Três
Versos,
As páginas são exigentes,
Requer, exige disciplina,
Hajam linhas de milhas
Hajam linhas de poesias
(...)
Preciso de uma dourada caneta,
Vou me dobrar, desdobrar,
Na poesia, lapidar, aperfeiçoar!
Autor: Ricardo Andrade
segunda-feira, 25 de agosto de 2014
POEMINHA DE CAFÉ
Queira na poesia,
Um querer maior
Que vem a ser...
Um poema de amor,
Um poema carinhoso
Um poema de luz,
Poema de poema,
Repleto e completo
Afetuoso, sincero!
Queira em algum verso,
Verso não disperso,
Contagiar, adorar
Pra quem é de poesia
E pra quem não é
Um verso que possa tocar,
Com amor, algum coração
Em singela emoção!
Autor: Ricardo Andrade
AMOROSOS
"Nossos sentimentos serão os mesmos,
ainda que o seu coração tenha receios."
Ah! se dúvidas,
Fossem apenas dúvidas!
Nesse balanço
Que faz pensar,
Em uma paixão,
Querer arriscar
Bom, apaixonar-se,
É como um desafio,
Não se conhece bem,
O que está sentindo
Gotas oceânicas
Vão juntando,
Nos mares de amores,
Que são tantos
Aqueles que são
Amoros, por natureza
É, cada um sabe,
Dos seus amores,
E das sua paixões
Dizer que paixão
É um defeito?
Que isso!
Profere, prefere
No que se diz a repeito
Somos todos apaixonados
Seja em eros ou em ágape
É tudo paixão,
São só palavras
Com sentidos e sentidos
Poderiam haver,
Outros significados
Se paixão não for paixão,
É o que então?
Se abre, não escancare
Sem receios, amor veio,
Uma soma de sentimentos
Que interessa o nome
Ou a expressão
O abstrato é codificado.
Autor: Ricardo Andrade
terça-feira, 19 de agosto de 2014
?VERSOS INDECISOS...
Risos e ...
?
No complementar...
Pra completar o incompleto
Se for possível, impossível
De ser plausível, até inventar
Alguma história pra contar
Alguma história fazer
Pra alguma história marcar?
Risos, reticências...hummm,
Versos, ah versos indecisos!
Da pra contar, somar, juntar
Criar, unir, edificar, amar,
Com amor, então jorra vai!
Se faz chuva com poesia?
Se fizer, é só alegria ,
Vai brotar, florescer,
Tantos risos e versos
Tantos amores diversos!
Autor: Ricardo Andrade
ESCALAS
Agora que você lembrou do nosso amor?
O que tanto deixou seu coração
Nessa condição de saudade?
Quanta verdade é possível sentir,
Quando estamos só entre quatro paredes,
Eu e você...me olha assim, diferente
Entre outros, desfaz, até esquece de nós!
Se bem que entendo sua personalidade, fragilidade
Porém, sua voz é de seduzir, quando quer...
Possui um timbre elevado,
Nem sempre com razão
Mais conheço o caminho do seu coração
Até porque para consquistá-la,
Precisei passar por cada escala
De todos teus acordes...
Posso tocar algumas notas,
Mesmo sem saber, afinado, desafinado,
Ao menos posso tentar, tocando pra você
Talvez um pouco diferente do seu timbre
Mais procurando alcançá-la, na mesma extensão.
Autor: Ricardo Andrade
VAI VERSANDO!
É de poesia? vai versando,
Qualquer vertente vale
Poetisa com amor?
Se tem amor é poesia
Ah! tanto faz, expressões,
São tantas, tantas
Como explicar essa arte
Que só se faz na palavra?
Autor: Ricardo Andrade
ETAPAS
O seu inverno me chamou
Esse apelo eu senti,
Pela vastidão névoas,
De congelar...vai,
vem logo se esquentar!
Sei que não posso ser perfeito,
Como gostaria que fosse,
Mais conhece o seu refúgio
Pode ser só um beijo
É isso? nada suficiente
Quer muito mais,
Não só um beijo
Apesar, que rápido muda
Logo depois de beijar,
Conhecemos as etapas...
Autor: Ricardo Andrade
INQUIETUDE
Fica mais de perto,
Melhor na presença,
Ausência não agrada!
Fica mais de perto,
A chuva continua,
O tempo pode esfriar!
Fica mais de perto,
Sei que sou inquieto,
Sem incomodar,
Só quero fazer,
Você se apaixonar!
Autor: Ricardo Andrade
CASEIRINHO
Tardinha fria, chuvosa, mais tão amorosa!
Um capuccino com canela, ou cafezinho,
Pode ser adoçado e bem quentinho
(...)
Se quiser cafunezinho com carinho
Me pede abraço e me da um beijinho
O capuccino tem que ser cremosinho
No hoje, de preferência bem caseirinho!
Autor: Ricardo Andrade
quinta-feira, 14 de agosto de 2014
PERSPECTIVAS
A poesia concede, amores e amores
Brota de sementes, grandes frutos
Em sua maioria, recita emoções
Que eleva o pensamento em reflexões
(...)
Pode ser temática, aliás é variada
Como versos em variações explícitas
No sentido da força de palavras
Transmite, sensações e vibrações
Alternando dimensões, perspectivas
Quem absorve na intensidade
Pode sentir, amor com afabilidade!
Autor: Ricardo Andrade
terça-feira, 12 de agosto de 2014
NESSE ENQUANTO
Do meu amor, não abro mão!
Aliás renunciar e um amor deixar?
Que tipo de "renúncia" é essa?
Que isso, me poupe de poucas ladainhas!
A poesia já perguntou, por tantos poetas,
Onde está o amor, onde estão os enamorados?
Sem contrariar, sem imposição...ah!
E quanta contradição hein, até parece,
Desabafo em forma de poema, não...
Se fosse desabafo, ah se fosse!
O que vale mesmo é se apaixonar,
Amando com sentimento, um grande amor
Ou pequenino amorzinho, que seja seu
Não, isso não é apego, isso é desejo
Do contrário, se não tem sentimento,
Duvido tu, ser um-mano, só se for na divisão!
Pois o que essa gente quer, são doces beijos
E tudo gira em torno de paixões
Vai dizer que não, a vaidade foi embora?
É o que faz todo um mar de gente se mover
E como faz, nesse enquanto, por enquanto
Por nada, de nada adianta... vai pegar,
Uma paixão qualquer, e vê se larga a mão!
Autor: Ricardo Andrade
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