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sábado, 1 de novembro de 2014

AMOR DE AMAR

Falar só de amor por falar
Não faz diferença... 
Qual a diferença
Se faz na indiferença,
Se amor pede pra amar?

E quando não ama 
Fala amor de amar?

Onde foi parar 
Aquele amor,
Em que mar? 

Foi perguntar, 
O pescador lírico...

Uma incógnita, 
Até um desencontro, 
Entre amar, é rasinho,
vira marolinha,

Que de maré tranquila
Fica só no gostar 
Avança, avança...

Amor pede, 
Vai navegando 
Pra alcançar...
Interrogou, rápido, 
Amor, que desenrolou'

Autor: Ricardo Andrade

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

TU, POESIA

Como seria tu poesia, 
Que sois convidativa
E ativa, a poucos raros,

Que só sentem teus versos
Em gramáticas associadas
De não verdades
em tantas inverdades?

E que verdades 

em quais inverdades...

Como seria tu poesia,
Se estivesse tecida e bordada
À regras nem tão regradas'
E ainda na falta de reticências,
Talvez em alguma bela?

Que arte se encontra na Arte,
sem precisar juntar mãos,
Só de ver em ver, seria de ler
Em crer sem ver, ou ser
Em alguma bela, de poesia,
Que seria tu, convidativa...


Autor: Ricardo Andrade

TÃO POETAS!

Ah poetas! são todos tão poetas!
Servidores da poesia muda
Da poesia seca, despida e crua
Vestidos de linhos sem nobreza
Só dos farrapos não rasgados
De mantos duradouros até casacos
Espontâneos, quietos, inquietos 
Não tão inquietos de quietude 
Quietos, poéticos, são poetas
Amantes, poetas velejantes 
São tantos, todos viajantes 
Seletos, por pensamentos 
De não pensamentos, por não serem
Pensamentos, além, por fora, afora
É de arte, que até enobrece
Sem querer, mais faz poesia 
Até poema recita, em citação 
Na escrita, litera, nessa literatura
Dos intangíveis versos aquecidos 
Que não escritos ficam esquecidos 
E de poetas, que da palavra fala 
Só poetas, de poemas abstratos 
Ah e quando fala desse tal,
Desse tal do não tangível
Abstrato, tão belo, feito azeite ungido
Ah! isso é coisa de poeta mesmo 
Que na sua companhia, bela Poesia
Fica abraçado, em poema aconchegado.

Autor: Ricardo Andrade

ESPELHAMENTO

Seria possível,
Entre elos flagelos
Folhas de papiro 
O amor não esconde, 

Na tinta escrita...


Intera, reintera 

A poesia é fronteira
É preciso entender 
Essa linguagem 

Reintera...


Em cada verso 

Uma posição 
Em cada verso 
Um expressão

Cada, palavra, amor 

É preciso recitar
Então brilha no sol
Emana, ó pequenino

Entre elos, selo

De modo singelo 
Combinação poética
Exaltação livre

Intera, reintera

Autor: Ricardo Andrade

domingo, 19 de outubro de 2014

CHEIO DE COR

Quem ama, tem amor,
Pensa na leveza, 
Na suavidade suave
De uma pequena flor!
Abstrato cheio de cor
Que o consciente
Absorve do pólen,
No girassol em sol 
Quando beija - a flor...

Autor: Ricardo Andrade

CITAÇÃO - DIA MUNDIAL DO ESCRITOR

Escritores são como tecelões, co-criadores de escrituras, em variações mulplicadas por tantas e tantas páginas, rascunhos e folhadas. No primordial, concreto, discreto, seleto, utópico, portadores da ferramenta que carrega possíveis transformações, da vontade e do amor, pela escrita.
13 de Outubro, Dia Mundial do Escritor
Autor: Ricardo Andrade

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

TODA CRIANÇA

Em homenagem ao Dia Das Crianças


Toda Criança é repleta de candura,

Possui a sinceridade da ternura
Onde tem Criança, tem ciranda
Nem sempre é compreendida
Sua pura inocência, reflete linda luz,
Tão cristalina, que feito cristal irradia
Parece um sol, de tantas cores...
Joga doce pra todo lado, 
Só pensa em querer brincar
Se não brinca, faz birra e briga
Mais é toda Criança, em cada um, 
Que faz manter a esperança...

Autor: Ricardo Andrade

terça-feira, 7 de outubro de 2014

SE QUERES VELEJAR

Algum sentimento, trouxe seu sorriso,
De volta à uma lembrança, amada
Minha doce, deixo vibrar meu amor,
De possível ao impossível sentir

Nesse alcance busco vê-la sorrir
Ah! se valores fossem só versos,
No entendimento do que se vale, 
Como os grandes enamorados 
Em suas balsas de intensos deleites!

Toco no seu coração, sem saber
O que sentes, uma alegria, 
O que sentes, algum calor
Estejas nesse espiral brilhante,

Meu carinho passa pelo seu tato,
Se arrepia com algum desejo, 
Pedindo ao nosso encanto 
Que fortalecemos, quando nos aquecemos

Minha doce, deixo vibrar meu amor,
Minha doce, meus valores são outros
Nesse coração de amante,
Nesse coração de poeta,
Poeta de verso versante!

Se queres velejar nesse mar,
Então mostre, sem muito se esforçar,
O simples é leve e se solta, 
Como pétalas de rosas brancas.

Autor: Ricardo Andrade

SOM DO VENTO

O vento sopra mais solto, 
E a poesia vem do asfalto
(...)
Uma leve brisa no deslizar,
Entre ruas e avenidas,
Reflexões urbanas
Dentro das diversidades, 
São cenários de lados 
Assistidos e não assistidos,
Onde até se ouve no silêncio,
Tantos outros silêncios 
A calmaria se deita 
Sobre os ombros da calma,
E toda calma vem ao se ouvir 
O som do próprio vento, 
Que vai sendo ecoado 
Pelo próprio vento leve, 
O som que vai sendo soprado.

Autor: Ricardo Andrade

terça-feira, 23 de setembro de 2014

ATMOSFÉRICA

A primavera é atmosférica, esférica
Tão bela, sensível, repousa depois do inverno
Pessêgos doces e maduros, ofertados 
Banquete de Oxóssi, floresta em festa
De tribos em tribos, somos filhos de Índios 
Primavera fresca, repleta do nosso verde!

Autor: Ricardo Andrade

PEDINTE

Pedinte, de um arlequim,
Passos leves e ligeiros 
Convém, pensamento além
Prosas de algumas faces
Na oitava, um acorde 
Pintura mística manchada,
Em arte pra fora do quadro
Preenche na escala menor 
Tom por tom, reverbera,
À escala maior equalizada,
Persona, paleta aquarelada
Misturação, subtração,
Uma a mais, subtração,
Misturação a mais, adição
O nexo fica pra arte 
Eeinterpreta, interpretação
Em poema de abstração 
Conceitos dentro de contextos
Pedinte de um arlequim 
Em arte pra fora do quadro
Sem moldura, sem folha alguma
Luvas do belo magistral
Na flutuação não interpretada
Absorve, reinterpreta
Misturação a mais, adição 
Todas as cores e nuances 
Lindo arco-íris, faz cor
Lindo arco-íris, faz amor.

Autor: Ricardo Andrade

D'VeRSOs

Certo do incerto, que certo
De versos não incertos?
Que certo, interioriza, 
Exterioriza, concreto, 
Abstratos de coisas,
Ser do ser, de ser
Alimento, de verso
Diversos, versos
Que de certos, tão certos
São avessos d'versos...

Autor: Ricardo Andrade

LAPIDADO EM OURO

Seja em música ou poesia, 
O som que se projeta, manifesta, 
Vem de um corpo cósmico, celeste, 
Conhecido e desconhecido como Arte 
Esse Corpo tão belo, perfeito 
Completamente nu, inteiro
Esse Corpo celeste despido 
Lapidado em Ouro Puro esculpido!

Autor: Ricardo Andrade

DEIXE A LUZ ENTRAR

Permita sua vibração elevar,
Você está acima de pensamentos
Permita seu coração amar 
Vibra amor, vibra todo esse amor
Essa luz é sua e você pode emanar
Então deixe a luz entrar
Cantando pra vida celebrar!

Autor: Ricardo Andrade

RELAMPEOU

Trovejou, forte relampeou
Céu de noite escura clareou
(...)
Uma paixão surgiu, despertou 
No coração de um relez homem
Que na sua senda procurou
Aquela mulher, que sempre amou.

Autor: Ricardo Andrade

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

CONTENDAS

Tão grande foi aquela paixão 
À você, tudo eu entreguei
Durante um ciclo de provação
Barreiras atravessamos...

Sem querer nos entregamos?

Em suas mãos a única chave 
Que só você, conseguiu abrir
Me fiz menino, sem saber, 
Ou conhecer a senda da paixão

O seu calor aqueceu como sol
A sua beleza seduziu como a lua

Não foi simplesmente paixão
Encontros em nossas contendas
Sempre demonstravam algo superior
E digo nesse verso, que foi amor.

Autor: Ricardo Andrade

DISTANTES MITOS

Alvorecer da madrugada, 
Poesia que vem, direcionada
Com suas vertentes 
Em diretrizes variadas...
Parece ser mais inspirador,
Canalizações tornam-se,
Fortes emanações radiadas, 
Dos corações poéticos,
Que em silêncios nobres,
Costumam navegar, versar
Por diferentes níveis
Distantes, desconhecidos
Decifrando versos e mitos.

Autor: Ricardo Andrade 

TIPOGRAFIAS

Todo amanhã é todo infinito
E são tantos os infinitos!
(...)
Ah! quão infinitos são os versos,
Tão sérios com seriedades,
Tão repletos de afabilidades
Quanta seriedade na serenidade
Em todo amanhã de tantos infinitos
De tanto amor à tanto amor

Versos, que se fazem canções
Em canções que se fazem versos 
De tantos finitos em tantos versos
Na forma de tantas expressões

Exuberam emoções exuberantes
De finitos completos, incompletos
Com tantos finitos complexos
De tipografias sempre relevantes
São infinitos tão periódicos
Em todo amanhã de todo infinito!

Autor: Ricardo Andrade 

ADOÇANDO

Calores intensos, nossos corpos extasiados de desejo
Beija-me como quiser, dentro do seu tempo 
(...)
Não faço exigências, acompanho o seu ritimo 
Esse suor que transpira sobre mim, é feito mel,
Nos adoçando em uma dança de entrelaçamentos
Luz do luar na entrada do quarto pra iluminar
O que precisamos? entre nós, são só momentos
De tantas delícias, que de tudo esquecemos...

Autor: Ricardo Andrade 

SEU AMAR

Reflete, múltiplos reflexos
(...) 
Ao me deparar no duvidar,
Em vãos questionamentos,
Diante de todo seu amor,
Diante de todo seu amar,
Respostas surgem...
Quando seu coração,
Concede permissão, 
Em raras ocasiões
(...)
Procurei uma forma,
De abrir, escancarar, 
Algumas de suas portas
Pra saber o que faz,
Esse amor tanto amar
Interrogando no duvidar,
Em pensar, como seria
Possível, pedir do seu afago
Sem nada em troca esperar.

Autor: Ricardo Andrade 

terça-feira, 9 de setembro de 2014

EM POEMAS DO ASFALTO #2














Onde ficaram suas promessas?
Compromisso com a sua verdade
Recorda de você, nesse proceder!
Sustentação, esse é o pilar 
Sua força está no coração 
Mesmo na cerca, nem desanima
Fortalece o melhor sentimento
Você pode mais do que imagina
Aumente a sua porcentagem 
Potencial, todos possuem
Use o seu, então fortalece
Se adianta, tem toda uma estrada 
Com direções à serem escolhidas
Escolha a sua, encontre uma
E faz zum zum, para e pensa
Absorve o que é transmitido 
São tantas e tantas conclusões
Quais são as suas, formações?
Sua opinião, o que você vê?
Enxerga lá na frente, vai e sente
Esteja no agora, nesse presente 
Faça de cada segundo um presente 
Preciso, precioso e único 
Serenidade é necessário serenar 
E suas tempestades acalmar
Aí vai da vontade de querer mudar.

Autor: Ricardo Andrade

EM POEMAS DO ASFALTO #1














Versos não identificados
Dia de tempo nublado
(...)
Se estica vai, sem preguiça
Você pode ser, é só querer
Fé, coloca na prática
Atitude, tem peso e vale 
Não importa sua camada
Foca no objetivo, 
Crescimento, evolução
Amplitude, direcionamento 
(...)
Só respirar não adianta 
Existe mais pra quem corre
Sonhos, sonhar, prosperar 
Você carrega a grandeza 
Não na dimensão ou tamanho 
A grandeza da dignidade
A grandeza da lapidação
Entre tantos e tantos
Caminhos, descaminhos 
Cada tanto em cada canto
Estamos no mesmo recanto
(...)
Siferenças, sem reclamar
Quer mudar? pode começar
Por você, sendo exemplo
Na positividade, acreditar
Compromisso na aliança
Amor no coração e confiança!

Autor: Ricardo Andrade

VERSIN DO SINHÔ















Da roça, na roça,
Versin do sinhô!

(...)

Tu é mais doce
Que doce de leite,
Docinha menina
Tu linda minerinha
Ah, doce de leite!

Autor: Ricardo Andrade

terça-feira, 2 de setembro de 2014

COCADINHA














Tem coquinho de coqueiro,
É do pé de juazeiro
Tem coquinho de cocada
É cocadinha branca 
Bem feitinha, preparada
Coquinho, coquinho, coquinho
É do pé de juazeiro 
Seu sinhô já deu a bença
Cocadinha branca ta na mesa!

Autor: Ricardo Andrade

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

!PORCELANA


Poesia frágil de porcelana
Cai ao chão em pedaços 
Meu coração, enaltece

Silênco(...)

Adorável, cada carinho

Seja como desejar,
Esse amor não deixa de amar

No palco de nossas peças,

Sem marcação, soltas 
Não ensaiadas, sem textos
Não decoradas, sem frases 
Somos quantos personagens?

Ah meu amor, se você soubesse

O quanto o abstrato é grandioso
Em vazios sempre vazios...
Não corra, quero mais um beijo
Se não podemos passar disso

Quero mais um beijo, nada basta

O que satisfaz, tudo, nada?
Muito mais eu desejo, só um beijo?
Não, muito mais de você eu desejo. 


Autor: Ricardo Andrade

VALEI-ME POEMINHA













Na senda de literaturas,
A poesia soa feito sinos,
Que tocam alguns corações

Ah! o menino poeta, 
Que às vezes, pouco versa
Entre um verso e outro
Despreocupado, apaixonado

Só apaixonando,
De barco quebrado...

Seus versos, suas paixões, 
Pelo tocável intocável
O menino poeta, cantou
Diferente, pouco se entende

Belo mesmo seria, se paixões
Não fossem tão abstratas
E surfando em ondas poéticas
Procura uma ondinha perfeita

E ondina Janaína, vem, avisa
Ao menino poeta, homem do mar
Ouça o som dessa maré, sincroniza
Ah! esse menino, é só poeta

Pra poesia? quem sabe, talvez...
Pode ter inspiração ou não
Valei-me, poeminha de coração.

Autor: Ricardo Andrade

/CEM CAPÍTULOS!















Eu ainda me recordo daquela noite,
Sua roupa, o perfume que estava usando,
Até o tom da sua voz, quando me viu
Atração instantânea, o vermelho do seu batom...

Avenida movimentada, tantas pessoas à volta 
Nós, como dois adolescentes em uma mesa
Sorrisos trocados, um ambiente só nosso, 
Ali, somente nós, que cenário perfeito!

Segure minhas mãos, tão tímido, sem jeito,
Me apaixonei, nem precisou de tanto
Cada movimento dos seus cabelos 
Nesse lindo e perfeito caimento
Você estava preparada, foi destino??

E quem disse que destino existe?
se não existe, o que foi então?

Inicia, uma história, sem capítulos
...
Eu ainda lembro, 
Que sensação celestial!
Sua luz, sua presença,
Porque, essa força?

De onde, 
!Como nossos passos se encontraram?
Antes de tudo, o que buscávamos mesmo?
Nós, o que nos tornamos um para o outro?
Depois que tudo girou, o que ficou?

...

Nós, eu ainda me recordo, aquele beijo...

Autor: Ricardo Andrade

BELA POETISA















Onde está, bela poetisa,
Onde está, Rapunzel?
Busquei compor um verso, 
Verso de todos os versos
Em uma serenata pra você
Mais sem bom bom ta bom?
(...)
Procurei dizer no poema:
Ah, minha princesa! 
De que tanto adianta, 
Se tudo fica no inverso, 
Revirado, do avesso?
Vem no amor e promete, 
Como prometeu ao seu
Belo coração, minha paixão!

Autor: Ricardo Andrade

!GAFIEIRA POÉTICA















Noite mesmo sem luar,
A poesia vem brilhar,
Em prosa ou poema

Mais lá tem gafieira,
E a poesia vem recitar, 
Onde a música é sambar!

Alegria vem no poetisar,
Letra que faz o menino
Sorrir, o menino sonhar.

Autor: Ricardo Andrade

MANJERICÃO














Chamo de meu amor um amor,
Ao lado na hora de acordar
O dia está perfeito, 
Começando, vamos aproveitar
Café na cama, chocolate
Algumas folhas de manjericão
Fortalece, perfuma a união

Noite mais longa de carinho,
Jogando conversa fora,
Bem na suavidade, suavizando
Risos contidos, sem incomodar,
Seus risos são lindos, 
Até chega fazer emocionar

Essa sua forma de condicionar,
Quando não me quer, vira pro lado,
Já nem espero, faz manha,
Normal, tudo só pra testar, 
Como eu não a conhecesse
Só um soprinho ao pé d'ouvido,
E fica tudo bem resolvido!

Autor: Ricardo Andrade

AH! SÓ POETA?













Só um caderno,
E um pouco de tinta 
Sem preferência de cor
É, desabrocha...
O esforço da vontade, 
A vontade movimenta,
Então vai dessa vontade,
De tanto escrever 
Nossa, quanto silêncio, 
Os versos já fizeram eco, 
Em ecos ecoados,
Por tantos cantos, 
Em tantos recantos
Vai falar da poesia, 
Que de costume 
Ou sem costume
Do "quanto silêncio nasce"
Vai pensar livre, 
Consciência, ampliação,
Abertura de coração 
Ah! um poeminha não 
Ah! só poeta?
Porque é só poesia?
Porque são só letras?
Poeta, poesia, vai a rima
Ou seja qual o nome, 
De poesia é construtor 
Da poesia versador!

Autor: Ricardo Andrade

PÁGINAS EXIGENTES













Muito mais que poemas, 
Mais que um, 
Dois, 
Três
Versos,
As páginas são exigentes,
Requer, exige disciplina,
Hajam linhas de milhas 
Hajam linhas de poesias
(...)
Preciso de uma dourada caneta,
Vou me dobrar, desdobrar, 
Na poesia, lapidar, aperfeiçoar!

Autor: Ricardo Andrade

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

POEMINHA DE CAFÉ













Queira na poesia, 
Um querer maior
Que vem a ser...

Um poema de amor, 
Um poema carinhoso
Um poema de luz, 
Poema de poema, 

Repleto e completo 
Afetuoso, sincero!

Queira em algum verso,
Verso não disperso, 
Contagiar, adorar 
Pra quem é de poesia 
E pra quem não é 

Um verso que possa tocar, 
Com amor, algum coração
Em singela emoção!

Autor: Ricardo Andrade

AMOROSOS

"Nossos sentimentos serão os mesmos,
ainda que o seu coração tenha receios."














Ah! se dúvidas,
Fossem apenas dúvidas!
Nesse balanço 
Que faz pensar,
Em uma paixão, 
Querer arriscar
Bom, apaixonar-se,
É como um desafio,
Não se conhece bem,
O que está sentindo
Gotas oceânicas 
Vão juntando,
Nos mares de amores,
Que são tantos 
Aqueles que são
Amoros, por natureza
É, cada um sabe, 
Dos seus amores, 
E das sua paixões 
Dizer que paixão
É um defeito?
Que isso!
Profere, prefere 
No que se diz a repeito
Somos todos apaixonados 
Seja em eros ou em ágape
É tudo paixão,
São só palavras 
Com sentidos e sentidos 
Poderiam haver, 
Outros significados 
Se paixão não for paixão,
É o que então?
Se abre, não escancare 
Sem receios, amor veio, 
Uma soma de sentimentos 
Que interessa o nome 
Ou a expressão 
O abstrato é codificado.

Autor: Ricardo Andrade

terça-feira, 19 de agosto de 2014

?VERSOS INDECISOS...













Risos e ...
?
No complementar...
Pra completar o incompleto 
Se for possível, impossível
De ser plausível, até inventar
Alguma história pra contar
Alguma história fazer 
Pra alguma história marcar?
Risos, reticências...hummm,
Versos, ah versos indecisos!
Da pra contar, somar, juntar
Criar, unir, edificar, amar, 
Com amor, então jorra vai!
Se faz chuva com poesia?
Se fizer, é só alegria ,
Vai brotar, florescer, 
Tantos risos e versos
Tantos amores diversos!

Autor: Ricardo Andrade

ESCALAS













Agora que você lembrou do nosso amor?
O que tanto deixou seu coração
Nessa condição de saudade?
Quanta verdade é possível sentir,
Quando estamos só entre quatro paredes,

Eu e você...me olha assim, diferente
Entre outros, desfaz, até esquece de nós!
Se bem que entendo sua personalidade, fragilidade
Porém, sua voz é de seduzir, quando quer...

Possui um timbre elevado, 
Nem sempre com razão 
Mais conheço o caminho do seu coração
Até porque para consquistá-la, 
Precisei passar por cada escala 
De todos teus acordes...

Posso tocar algumas notas,
Mesmo sem saber, afinado, desafinado,
Ao menos posso tentar, tocando pra você
Talvez um pouco diferente do seu timbre 
Mais procurando alcançá-la, na mesma extensão.

Autor: Ricardo Andrade

VAI VERSANDO!













É de poesia? vai versando,
Qualquer vertente vale
Poetisa com amor?
Se tem amor é poesia 
Ah! tanto faz, expressões, 
São tantas, tantas
Como explicar essa arte
Que só se faz na palavra?

Autor: Ricardo Andrade

ETAPAS













O seu inverno me chamou
Esse apelo eu senti,
Pela vastidão névoas,
De congelar...vai,
vem logo se esquentar!

Sei que não posso ser perfeito, 
Como gostaria que fosse,
Mais conhece o seu refúgio
Pode ser só um beijo

É isso? nada suficiente 
Quer muito mais,
Não só um beijo
Apesar, que rápido muda
Logo depois de beijar,
Conhecemos as etapas...

Autor: Ricardo Andrade

INQUIETUDE













Fica mais de perto,
Melhor na presença,
Ausência não agrada!

Fica mais de perto,
A chuva continua, 
O tempo pode esfriar!

Fica mais de perto,
Sei que sou inquieto,
Sem incomodar,

Só quero fazer, 
Você se apaixonar!

Autor: Ricardo Andrade

CASEIRINHO














Tardinha fria, chuvosa, mais tão amorosa!
Um capuccino com canela, ou cafezinho,
Pode ser adoçado e bem quentinho
(...) 
Se quiser cafunezinho com carinho 
Me pede abraço e me da um beijinho
O capuccino tem que ser cremosinho
No hoje, de preferência bem caseirinho!

Autor: Ricardo Andrade

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

PERSPECTIVAS














A poesia concede, amores e amores
Brota de sementes, grandes frutos
Em sua maioria, recita emoções
Que eleva o pensamento em reflexões
(...)
Pode ser temática, aliás é variada
Como versos em variações explícitas
No sentido da força de palavras
Transmite, sensações e vibrações
Alternando dimensões, perspectivas 
Quem absorve na intensidade 
Pode sentir, amor com afabilidade!

Autor: Ricardo Andrade

terça-feira, 12 de agosto de 2014

NESSE ENQUANTO













Do meu amor, não abro mão!
Aliás renunciar e um amor deixar?
Que tipo de "renúncia" é essa?
Que isso, me poupe de poucas ladainhas!

A poesia já perguntou, por tantos poetas,
Onde está o amor, onde estão os enamorados?

Sem contrariar, sem imposição...ah!
E quanta contradição hein, até parece,
Desabafo em forma de poema, não...
Se fosse desabafo, ah se fosse!

O que vale mesmo é se apaixonar, 
Amando com sentimento, um grande amor 
Ou pequenino amorzinho, que seja seu
Não, isso não é apego, isso é desejo 
Do contrário, se não tem sentimento,
Duvido tu, ser um-mano, só se for na divisão!

Pois o que essa gente quer, são doces beijos
E tudo gira em torno de paixões
Vai dizer que não, a vaidade foi embora?
É o que faz todo um mar de gente se mover

E como faz, nesse enquanto, por enquanto 
Por nada, de nada adianta... vai pegar,
Uma paixão qualquer, e vê se larga a mão!

Autor: Ricardo Andrade