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segunda-feira, 13 de outubro de 2014

TODA CRIANÇA

Em homenagem ao Dia Das Crianças


Toda Criança é repleta de candura,

Possui a sinceridade da ternura
Onde tem Criança, tem ciranda
Nem sempre é compreendida
Sua pura inocência, reflete linda luz,
Tão cristalina, que feito cristal irradia
Parece um sol, de tantas cores...
Joga doce pra todo lado, 
Só pensa em querer brincar
Se não brinca, faz birra e briga
Mais é toda Criança, em cada um, 
Que faz manter a esperança...

Autor: Ricardo Andrade

terça-feira, 7 de outubro de 2014

SE QUERES VELEJAR

Algum sentimento, trouxe seu sorriso,
De volta à uma lembrança, amada
Minha doce, deixo vibrar meu amor,
De possível ao impossível sentir

Nesse alcance busco vê-la sorrir
Ah! se valores fossem só versos,
No entendimento do que se vale, 
Como os grandes enamorados 
Em suas balsas de intensos deleites!

Toco no seu coração, sem saber
O que sentes, uma alegria, 
O que sentes, algum calor
Estejas nesse espiral brilhante,

Meu carinho passa pelo seu tato,
Se arrepia com algum desejo, 
Pedindo ao nosso encanto 
Que fortalecemos, quando nos aquecemos

Minha doce, deixo vibrar meu amor,
Minha doce, meus valores são outros
Nesse coração de amante,
Nesse coração de poeta,
Poeta de verso versante!

Se queres velejar nesse mar,
Então mostre, sem muito se esforçar,
O simples é leve e se solta, 
Como pétalas de rosas brancas.

Autor: Ricardo Andrade

SOM DO VENTO

O vento sopra mais solto, 
E a poesia vem do asfalto
(...)
Uma leve brisa no deslizar,
Entre ruas e avenidas,
Reflexões urbanas
Dentro das diversidades, 
São cenários de lados 
Assistidos e não assistidos,
Onde até se ouve no silêncio,
Tantos outros silêncios 
A calmaria se deita 
Sobre os ombros da calma,
E toda calma vem ao se ouvir 
O som do próprio vento, 
Que vai sendo ecoado 
Pelo próprio vento leve, 
O som que vai sendo soprado.

Autor: Ricardo Andrade

terça-feira, 23 de setembro de 2014

ATMOSFÉRICA

A primavera é atmosférica, esférica
Tão bela, sensível, repousa depois do inverno
Pessêgos doces e maduros, ofertados 
Banquete de Oxóssi, floresta em festa
De tribos em tribos, somos filhos de Índios 
Primavera fresca, repleta do nosso verde!

Autor: Ricardo Andrade

PEDINTE

Pedinte, de um arlequim,
Passos leves e ligeiros 
Convém, pensamento além
Prosas de algumas faces
Na oitava, um acorde 
Pintura mística manchada,
Em arte pra fora do quadro
Preenche na escala menor 
Tom por tom, reverbera,
À escala maior equalizada,
Persona, paleta aquarelada
Misturação, subtração,
Uma a mais, subtração,
Misturação a mais, adição
O nexo fica pra arte 
Eeinterpreta, interpretação
Em poema de abstração 
Conceitos dentro de contextos
Pedinte de um arlequim 
Em arte pra fora do quadro
Sem moldura, sem folha alguma
Luvas do belo magistral
Na flutuação não interpretada
Absorve, reinterpreta
Misturação a mais, adição 
Todas as cores e nuances 
Lindo arco-íris, faz cor
Lindo arco-íris, faz amor.

Autor: Ricardo Andrade

D'VeRSOs

Certo do incerto, que certo
De versos não incertos?
Que certo, interioriza, 
Exterioriza, concreto, 
Abstratos de coisas,
Ser do ser, de ser
Alimento, de verso
Diversos, versos
Que de certos, tão certos
São avessos d'versos...

Autor: Ricardo Andrade