Poesia frágil de porcelana
Cai ao chão em pedaços
Meu coração, enaltece
Silênco(...)
Adorável, cada carinho
Seja como desejar,
Esse amor não deixa de amar
No palco de nossas peças,
Sem marcação, soltas
Não ensaiadas, sem textos
Não decoradas, sem frases
Somos quantos personagens?
Ah meu amor, se você soubesse
O quanto o abstrato é grandioso
Em vazios sempre vazios...
Não corra, quero mais um beijo
Se não podemos passar disso
Quero mais um beijo, nada basta
O que satisfaz, tudo, nada?
Muito mais eu desejo, só um beijo?
Não, muito mais de você eu desejo.
Autor: Ricardo Andrade