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segunda-feira, 15 de julho de 2013

TRATADO SALIENTE













Inicialmente eu tomava a frente
Não era tão preciso ficar pensando
Sua audição ainda me dava atenção
Realizamos um trato para não ceder

Mesmo que as situações mudassem
Ficaríamos como sempre ficamos
Acho que alguma coisa aconteceu
Enquanto caminhava por essa estrada

Pode me dizer o que deu errado?
Chegue mais perto se puder falar
Está parecendo que somos estranhos
Como se não nos conhecêssemos

Você está querendo algo a mais?
Posso ir embora a qualquer momento
E tenho a certeza que se eu for
Seus murmúrios se farão pelo quintal

Desejando que eu poderia ter ficado 
Lamentos serão diários e noturnos
Por uma estreita esternidade
Na sua consciência vai se lembrar

De cada palavra mal intencionada
Pode achar que o tempo pode ajudar
Mais não vai esquecer de tudo
As lembranças permanecerão
Nas profundezas do seu inconsciente

Eu sempre mantive a minha palavra
Ainda te amando, nada me parava
Esse termo afirmo com veemência 
O que fez foi uma súbita indecência.

Autor: Ricardo Andrade

DIÁFANO













Atravesso o reflexo de supostas oposições
Elegido à minha superação, me refugio nessa fortaleza
Não há como omitir determinadas sugestões
Em ocilações desvalidas sublimando minha destreza

Piso neste santuário sufocando toda resistência
Sinto o silêncio predominar neste vazio absoluto
Um solo sagrado revestido por grande nobreza
Enaltecido me conforto neste plano resoluto

- Porque questionas minha mente em perturbações
deturpadas?

- Não finjas estar ao meu lado, não aceito sua oferta!

Os rastros empoeirados reduzidos à cinzas foram 
valiosas lembranças seladas em raras cristalinas.

- Arrancastes o mais belo do meu coração!

- Você me pertence, faço parte do que és!

- Eu não quero acreditar nesse verbo, maldição!


Vou me transfigurar dessa miração inexistente
Na liberdade para voar e alcançar o ápice
Atrás de portões pesados e enferrujados  
Veio a renúncia de primórdios do passado

Escuridão do temporal adverte: guerra!
Não posso abrir meus olhos desconfiado
Preciso de um arsenal para domar a fera
Quantos se encontrarão ao meu lado?

Existirá sempre a oportunidade de opção
Ao expoente indicador brilhará para sempre
Nas extremidades do Caminho perpetuar a razão
Ocultando o véu translúcido incoerente.

Autor: Ricardo Andrade

CATACLISMA













Vendavais sopram fatalidades ao meio-dia
Procuro observar-me no espelho da Vida
O que eu posso ver agora são lágrimas
Vozes coletivas repetem falsas afirmativas

Grande impacto causando dores e temores 
Superam os que confiam na grande aliança 
Posso sentir esse impulso livre dos rumores 
Alerta na sociedade promove desconfiança 

Pensamentos dispersados na vastidão 
Onde está a flecha para a solução?
Como pode acreditar resumindo ao nada
Levados despercebidos para essa estrada 

Parece ser inverno atrás da janela 
Ouviram o aviso daquela mesma criança
Não chores neste vazio escuro e sombrio
Ergo meus olhos para o céu destemido
SEntindo uma forte e grande Esperança 

Respiram machucados corações envilecidos
Aliviados suspendem pesados fardos
Pude pressentir falso gosto amargo
E no desfecho ficamos todos do mesmo lado.

Autor: Ricardo Andrade

CONEXÃO UNIFICADA













Estamos todos conectados
Fazemos parte dessa união
Em toda existência
Irmãos da Grande Criação

Perante à Supremacia
somos os mesmos iguais, 
Sem objeções ou diferenças
O que difere são crenças

Onde se encontra o Absoluto
Está no secreto do seu coração
Receba a Chave em mãos
Quebre as barreiras da imperfeição

Era da Liberdade se expressa
De todas as formas se eleva
Em meio à toda multidão,
Era da trasformação, transmutação

Aos teus olhos tudo em desordem
Um caos para o eixo se alinhar
É preciso estabelecer a ordem
Para que todos possam se respeitar

Amanhecer, despertar em paz
Levantar, renovado para enfrentar
O que se opor, mundo fulgaz
Até o propósito final alcançar

Verbo que vem anunciar
Agora é tempo de mudar
Esperança permanece, engrandece
Felicidade maior vai concretizar.

Autor: Ricardo Andrade

SUPREMACIA














Noites de calamidades,  lá fora ilusão
Sombras te cercam no abismo da imensidão
Tempestades constantes, dores que gritam
Incessantes, vozes sugerem a perdição

Clamor e Vitória, canta o Hino da Glória
Almas perdidas, vagam sem saída
Buscando na Luz a Redenção, a Salvação
Enquanto emerge, Era da Ascenção

Anjo do Amor Divino vem resgatar
Para o qual decidir santificar, elevar
Em provação aquele que está selado
Na formação pelos moldes do aço

Todos são filhos do Altissímo,
Dentro do mesmo propósito e objetivo

Ocilam pensamentos nos extremos
Véus escondem a realidade, com claridade
Preces aladas, levadas à Sua Presença
De corações puros com toda veracidade

Assim chegam aos Teus Pés,
Com nobreza e humildade

Espelhos e estilhaços, vidros quebrados
Se agitam opressores perturbados
Na Fortaleza, amparados refugiados
Proteção que vem do Alto, ungidos Iluminados.

Autor: Ricardo Andrade

domingo, 14 de julho de 2013

SUPLEMENTAR EXCÊNTRICO














Aqui estão os meus íntimos pecados

Não preciso escondê-los da sua insegurança
Eu sei que depois você pode se arrepender
Processo ciclíco, assim irei reivindicar

Ondes estão suas promessas desintegradas?

As culpas já estão tomando outro rumo
Contenha suas lágrimas para eu considerar
Nessas águas eu já mergulhei, aparentemente
Seria um desperdício repetí-las novamente 

Percursos acelerados mudam de repente...

Como podemos nos esquivar de não desistir?
Queremos a posse dos mesmos objetivos
Não são como simples sonhos consumidos 
Hesitantes em credos subjugados falidos

Salas vazias ecoam seus ícones desvalidos...

Reinvento a cada passo dado no seu atalho
Observando atento com todo possível cuidado
Evitando a imprecisão de etapas perenes
Um pouco excêntrico para se destacar 

Em aspas que te cercam tudo superar.

Autor: Ricardo Andrade