segunda-feira, 15 de julho de 2013
DIÁFANO
Atravesso o reflexo de supostas oposições
Elegido à minha superação, me refugio nessa fortaleza
Não há como omitir determinadas sugestões
Em ocilações desvalidas sublimando minha destreza
Piso neste santuário sufocando toda resistência
Sinto o silêncio predominar neste vazio absoluto
Um solo sagrado revestido por grande nobreza
Enaltecido me conforto neste plano resoluto
- Porque questionas minha mente em perturbações
deturpadas?
- Não finjas estar ao meu lado, não aceito sua oferta!
Os rastros empoeirados reduzidos à cinzas foram
valiosas lembranças seladas em raras cristalinas.
- Arrancastes o mais belo do meu coração!
- Você me pertence, faço parte do que és!
- Eu não quero acreditar nesse verbo, maldição!
Vou me transfigurar dessa miração inexistente
Na liberdade para voar e alcançar o ápice
Atrás de portões pesados e enferrujados
Veio a renúncia de primórdios do passado
Escuridão do temporal adverte: guerra!
Não posso abrir meus olhos desconfiado
Preciso de um arsenal para domar a fera
Quantos se encontrarão ao meu lado?
Existirá sempre a oportunidade de opção
Ao expoente indicador brilhará para sempre
Nas extremidades do Caminho perpetuar a razão
Ocultando o véu translúcido incoerente.
Autor: Ricardo Andrade
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário