segunda-feira, 2 de junho de 2014
ESTREITO FÁCIL
Prefiro quando está calma,
A chuva contínua se derrama ()
Em que lugar deve se encontrar?
Pode ser a toa,
Mais o seu abraçar...
Seu abraçar é um só,
Não fique nessa expectativa
Afirme, ninguém é perfeito
Apenas o segredo de um beijo
Contradições, sentimentos
Ande para o estreito mais fácil ()
O que não foi valorizado
De um pequeno recente passado
Sua preocupação em recuperar...
Certo, errado, de que lado?
Enganos de culpas, desculpas
Porque tanto incomodo?
No meu eixo estou em conforto
Não houve garantia
Assinaturas,
As atitudes foram suas
Ande pelo estreito mais fácil ()
Sua imagem e títulos, rotule,
Pra mim não faz diferença.
Autor: Ricardo Andrade
TALVEZ (...)
De meros pequenos versos,
Não sei se poeta sou,
Gosto de brincar com palavras,
Que sem querer, vira poesia
Abstrata, silenciosa, falada
Pode até se dizer que é poesia
Talvez tem verso, rima expressiva
Tem verso, rima e contagia
De quem escreve, faz escrita
Não precisa de muito
Só um pouco de tinta,
Folha em branco
Sem linha, o pensar livre,
Como pássaro ou beija-flor,
De simples beleza,
De simples riqueza.
Autor: Ricardo Andrade
FLAUTA DE CANTO
Se tua flauta canta, cantes,
Se tua flauta canta, encantes,
Ao poema gerado, contemplado,
À poesia sensível, emotiva
Aos quatro cantos, recantos
À todos os contos, seu canto
É poesia tocada, entoada.
Autor: Ricardo Andrade
REVIRE
Procure outras alternativas
Suas escolhas são livres
Não posso optar por você
Depois me diga o que fazer
(...)
Nem ao menos pode entender
Uma forma de se reconhecer
Na minha entrega de receber
Tudo o que a fez crescer,
(?)
Sem resposta...
Não há respostas,
Seu costume de virar do avesso
Ver e rever só um lado, seu...
Cobranças, sua posse, seu pertence
Jogos de um mesmo jogo, uma peça
Uma peça jogada em suas mãos
As decisões sempre foram suas
Me fiz alguém, uma criança
Que não soube perder a esperança.
Autor: Ricardo Andrade
segunda-feira, 26 de maio de 2014
MAESTRIA CIGANA
Belas flores de jasmim
Expostas, amostras, você,
Olhando pra mim,
Deixa-me ver o seu rosto
És de beleza inefável
Deixa-me ver o seu rosto
Só não vai me enfeitiçar
Eu posso de você gostar
Dance a música tocada
Solte-se, maestria cigana
Entra na minha poesia.
Autor: Ricardo Andrade
UM POEMA
E dos versos não escritos...
Reverência,
Do incompleto ao cântico novo
(...)
Na indiferença da dimensão
De quantas linhas ou palavras
O que vale é quando toca
Quando alguém pode sentir
Na absorção de todo perfume
Do jeito mais profundo
Um poema ainda não escrito
Que se auto-escreve
Por mãos talvez desconhecidas
E o que importa, se é poesia?
O que importa se leva amor?
Sem distinção ou diferenças
Que diferença faz a diferença?
A poesia não se importa
Se importa com a essência
Que exala de nobre alfazema.
Autor: Ricardo Andrade
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