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sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

!LETRA NO 'SUOR

Mais intenso, que o calor do sol
Designada no raiar de luar...

És toda vislumbrante, encantadora
Teu brilho, é mais que um brilho
Teu sorriso, obra de Arte 
Já, tão desenhada, esboçada
Sem cor, na cor... presença!
Delicada na força de guereira 
Amorosa de tão amável, 
Que olhos são esses, não escondem 
Essa radiação, emana, é luz 
Abro a janela, a fênix ascende
Sem asas, só na velocidade 
De um pensamento, mais intenso
Coração, que plenitude, afago 
Minha reverência de poeta
Adorável, sem resumos dedicados 
Toda poesia completa, inteira 
Pra você que entra no verso 
Sem ficar de longe, desnecessário 
Em serenidade, a calmaria respira
Até mesmo na composição construída 
De alguma poesia, em difirença 
Indiferença, isso soa poética
Ao pé do teu ouvido, sussurro
Pouco perto, pouco longe, 
Tanto faz, sem regras alinhadas
Isso não partilha, apreciação
De calores, que transpira
Alta temperatura, letra no suor
Que na transmutação, ficou doce 
E tudo se resume à tudo 
Quando a emoção fica na porta 
Chamando pela estreita, carícias
Tão tocadas, trocadas, só apenas 
Em poemas, intenção, intuição
Perfeição, acima da sustentação
Coração repleto, do teu secreto
Que não adentro, como beduíno
Só com a sede do meu deserto.

Autor: Ricardo Andrade

QUANTAS VEZES

Seria uma promessa não prometida?
Cada sorriso em cada abraço 
Nosso conforto por tempo escasso
Com descasos de não acasos

Eu e você, só fui o protogonista
Do que poderia ter sido mais
Que só uma pequena história 
E tudo muda, sem você, natural

O despertador pode esperar
Só quero de você tudo aproveitar
Posso acordá-la sem beijo
Admirando infindável beleza

Até então, incomparável 
Em tantas faces, 
Onde não procuro
Algo na semelhança

Se pudesse perceber, absorção 
De cada palavra entregue 
À sua luz, da minha luz 
Em uma só luz, do amor

Não tão amado, na essência 
Até enraízado, de momento 
Que aproveitamos, na troca
Saudade já não sabe se tem

Ao prevalecer sua frieza
Tão disfarçada, para esconder
Ainda espera, não assumir 
Em querer, reaproximar
Tentar, saber que é amar

Quantas vezes, meu amor 
Quantas vezes, jurou 
Quantas vezes, largou
Quantas vezes, cansou

Quantas vezes, não foi amor
ou por não saber o que é Amor

Autor: Ricardo Andrade

sábado, 1 de novembro de 2014

AMOR DE AMAR

Falar só de amor por falar
Não faz diferença... 
Qual a diferença
Se faz na indiferença,
Se amor pede pra amar?

E quando não ama 
Fala amor de amar?

Onde foi parar 
Aquele amor,
Em que mar? 

Foi perguntar, 
O pescador lírico...

Uma incógnita, 
Até um desencontro, 
Entre amar, é rasinho,
vira marolinha,

Que de maré tranquila
Fica só no gostar 
Avança, avança...

Amor pede, 
Vai navegando 
Pra alcançar...
Interrogou, rápido, 
Amor, que desenrolou'

Autor: Ricardo Andrade

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

TU, POESIA

Como seria tu poesia, 
Que sois convidativa
E ativa, a poucos raros,

Que só sentem teus versos
Em gramáticas associadas
De não verdades
em tantas inverdades?

E que verdades 

em quais inverdades...

Como seria tu poesia,
Se estivesse tecida e bordada
À regras nem tão regradas'
E ainda na falta de reticências,
Talvez em alguma bela?

Que arte se encontra na Arte,
sem precisar juntar mãos,
Só de ver em ver, seria de ler
Em crer sem ver, ou ser
Em alguma bela, de poesia,
Que seria tu, convidativa...


Autor: Ricardo Andrade

TÃO POETAS!

Ah poetas! são todos tão poetas!
Servidores da poesia muda
Da poesia seca, despida e crua
Vestidos de linhos sem nobreza
Só dos farrapos não rasgados
De mantos duradouros até casacos
Espontâneos, quietos, inquietos 
Não tão inquietos de quietude 
Quietos, poéticos, são poetas
Amantes, poetas velejantes 
São tantos, todos viajantes 
Seletos, por pensamentos 
De não pensamentos, por não serem
Pensamentos, além, por fora, afora
É de arte, que até enobrece
Sem querer, mais faz poesia 
Até poema recita, em citação 
Na escrita, litera, nessa literatura
Dos intangíveis versos aquecidos 
Que não escritos ficam esquecidos 
E de poetas, que da palavra fala 
Só poetas, de poemas abstratos 
Ah e quando fala desse tal,
Desse tal do não tangível
Abstrato, tão belo, feito azeite ungido
Ah! isso é coisa de poeta mesmo 
Que na sua companhia, bela Poesia
Fica abraçado, em poema aconchegado.

Autor: Ricardo Andrade

ESPELHAMENTO

Seria possível,
Entre elos flagelos
Folhas de papiro 
O amor não esconde, 

Na tinta escrita...


Intera, reintera 

A poesia é fronteira
É preciso entender 
Essa linguagem 

Reintera...


Em cada verso 

Uma posição 
Em cada verso 
Um expressão

Cada, palavra, amor 

É preciso recitar
Então brilha no sol
Emana, ó pequenino

Entre elos, selo

De modo singelo 
Combinação poética
Exaltação livre

Intera, reintera

Autor: Ricardo Andrade

domingo, 19 de outubro de 2014

CHEIO DE COR

Quem ama, tem amor,
Pensa na leveza, 
Na suavidade suave
De uma pequena flor!
Abstrato cheio de cor
Que o consciente
Absorve do pólen,
No girassol em sol 
Quando beija - a flor...

Autor: Ricardo Andrade

CITAÇÃO - DIA MUNDIAL DO ESCRITOR

Escritores são como tecelões, co-criadores de escrituras, em variações mulplicadas por tantas e tantas páginas, rascunhos e folhadas. No primordial, concreto, discreto, seleto, utópico, portadores da ferramenta que carrega possíveis transformações, da vontade e do amor, pela escrita.
13 de Outubro, Dia Mundial do Escritor
Autor: Ricardo Andrade

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

TODA CRIANÇA

Em homenagem ao Dia Das Crianças


Toda Criança é repleta de candura,

Possui a sinceridade da ternura
Onde tem Criança, tem ciranda
Nem sempre é compreendida
Sua pura inocência, reflete linda luz,
Tão cristalina, que feito cristal irradia
Parece um sol, de tantas cores...
Joga doce pra todo lado, 
Só pensa em querer brincar
Se não brinca, faz birra e briga
Mais é toda Criança, em cada um, 
Que faz manter a esperança...

Autor: Ricardo Andrade

terça-feira, 7 de outubro de 2014

SE QUERES VELEJAR

Algum sentimento, trouxe seu sorriso,
De volta à uma lembrança, amada
Minha doce, deixo vibrar meu amor,
De possível ao impossível sentir

Nesse alcance busco vê-la sorrir
Ah! se valores fossem só versos,
No entendimento do que se vale, 
Como os grandes enamorados 
Em suas balsas de intensos deleites!

Toco no seu coração, sem saber
O que sentes, uma alegria, 
O que sentes, algum calor
Estejas nesse espiral brilhante,

Meu carinho passa pelo seu tato,
Se arrepia com algum desejo, 
Pedindo ao nosso encanto 
Que fortalecemos, quando nos aquecemos

Minha doce, deixo vibrar meu amor,
Minha doce, meus valores são outros
Nesse coração de amante,
Nesse coração de poeta,
Poeta de verso versante!

Se queres velejar nesse mar,
Então mostre, sem muito se esforçar,
O simples é leve e se solta, 
Como pétalas de rosas brancas.

Autor: Ricardo Andrade

SOM DO VENTO

O vento sopra mais solto, 
E a poesia vem do asfalto
(...)
Uma leve brisa no deslizar,
Entre ruas e avenidas,
Reflexões urbanas
Dentro das diversidades, 
São cenários de lados 
Assistidos e não assistidos,
Onde até se ouve no silêncio,
Tantos outros silêncios 
A calmaria se deita 
Sobre os ombros da calma,
E toda calma vem ao se ouvir 
O som do próprio vento, 
Que vai sendo ecoado 
Pelo próprio vento leve, 
O som que vai sendo soprado.

Autor: Ricardo Andrade

terça-feira, 23 de setembro de 2014

ATMOSFÉRICA

A primavera é atmosférica, esférica
Tão bela, sensível, repousa depois do inverno
Pessêgos doces e maduros, ofertados 
Banquete de Oxóssi, floresta em festa
De tribos em tribos, somos filhos de Índios 
Primavera fresca, repleta do nosso verde!

Autor: Ricardo Andrade

PEDINTE

Pedinte, de um arlequim,
Passos leves e ligeiros 
Convém, pensamento além
Prosas de algumas faces
Na oitava, um acorde 
Pintura mística manchada,
Em arte pra fora do quadro
Preenche na escala menor 
Tom por tom, reverbera,
À escala maior equalizada,
Persona, paleta aquarelada
Misturação, subtração,
Uma a mais, subtração,
Misturação a mais, adição
O nexo fica pra arte 
Eeinterpreta, interpretação
Em poema de abstração 
Conceitos dentro de contextos
Pedinte de um arlequim 
Em arte pra fora do quadro
Sem moldura, sem folha alguma
Luvas do belo magistral
Na flutuação não interpretada
Absorve, reinterpreta
Misturação a mais, adição 
Todas as cores e nuances 
Lindo arco-íris, faz cor
Lindo arco-íris, faz amor.

Autor: Ricardo Andrade

D'VeRSOs

Certo do incerto, que certo
De versos não incertos?
Que certo, interioriza, 
Exterioriza, concreto, 
Abstratos de coisas,
Ser do ser, de ser
Alimento, de verso
Diversos, versos
Que de certos, tão certos
São avessos d'versos...

Autor: Ricardo Andrade

LAPIDADO EM OURO

Seja em música ou poesia, 
O som que se projeta, manifesta, 
Vem de um corpo cósmico, celeste, 
Conhecido e desconhecido como Arte 
Esse Corpo tão belo, perfeito 
Completamente nu, inteiro
Esse Corpo celeste despido 
Lapidado em Ouro Puro esculpido!

Autor: Ricardo Andrade

DEIXE A LUZ ENTRAR

Permita sua vibração elevar,
Você está acima de pensamentos
Permita seu coração amar 
Vibra amor, vibra todo esse amor
Essa luz é sua e você pode emanar
Então deixe a luz entrar
Cantando pra vida celebrar!

Autor: Ricardo Andrade

RELAMPEOU

Trovejou, forte relampeou
Céu de noite escura clareou
(...)
Uma paixão surgiu, despertou 
No coração de um relez homem
Que na sua senda procurou
Aquela mulher, que sempre amou.

Autor: Ricardo Andrade

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

CONTENDAS

Tão grande foi aquela paixão 
À você, tudo eu entreguei
Durante um ciclo de provação
Barreiras atravessamos...

Sem querer nos entregamos?

Em suas mãos a única chave 
Que só você, conseguiu abrir
Me fiz menino, sem saber, 
Ou conhecer a senda da paixão

O seu calor aqueceu como sol
A sua beleza seduziu como a lua

Não foi simplesmente paixão
Encontros em nossas contendas
Sempre demonstravam algo superior
E digo nesse verso, que foi amor.

Autor: Ricardo Andrade

DISTANTES MITOS

Alvorecer da madrugada, 
Poesia que vem, direcionada
Com suas vertentes 
Em diretrizes variadas...
Parece ser mais inspirador,
Canalizações tornam-se,
Fortes emanações radiadas, 
Dos corações poéticos,
Que em silêncios nobres,
Costumam navegar, versar
Por diferentes níveis
Distantes, desconhecidos
Decifrando versos e mitos.

Autor: Ricardo Andrade 

TIPOGRAFIAS

Todo amanhã é todo infinito
E são tantos os infinitos!
(...)
Ah! quão infinitos são os versos,
Tão sérios com seriedades,
Tão repletos de afabilidades
Quanta seriedade na serenidade
Em todo amanhã de tantos infinitos
De tanto amor à tanto amor

Versos, que se fazem canções
Em canções que se fazem versos 
De tantos finitos em tantos versos
Na forma de tantas expressões

Exuberam emoções exuberantes
De finitos completos, incompletos
Com tantos finitos complexos
De tipografias sempre relevantes
São infinitos tão periódicos
Em todo amanhã de todo infinito!

Autor: Ricardo Andrade