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Do meu amor, não abro mão!
Aliás renunciar e um amor deixar?
Que tipo de "renúncia" é essa?
Que isso, me poupe de poucas ladainhas!
A poesia já perguntou, por tantos poetas,
Onde está o amor, onde estão os enamorados?
Sem contrariar, sem imposição...ah!
E quanta contradição hein, até parece,
Desabafo em forma de poema, não...
Se fosse desabafo, ah se fosse!
O que vale mesmo é se apaixonar,
Amando com sentimento, um grande amor
Ou pequenino amorzinho, que seja seu
Não, isso não é apego, isso é desejo
Do contrário, se não tem sentimento,
Duvido tu, ser um-mano, só se for na divisão!
Pois o que essa gente quer, são doces beijos
E tudo gira em torno de paixões
Vai dizer que não, a vaidade foi embora?
É o que faz todo um mar de gente se mover
E como faz, nesse enquanto, por enquanto
Por nada, de nada adianta... vai pegar,
Uma paixão qualquer, e vê se larga a mão!
Autor: Ricardo Andrade
Gostaria eu, e como gostaria,
Ter chegado junto, de acordo
Será que eu poderia?
Em coisa alguma daria?
Se não daria, ixi...
Que carão eu passaria
Meio tímido, quietinho,
Ocê sabe, tipo minerinho
Desajeitado, embaraçado
Só que, se chega, faz com jeitinho!
Autor: Ricardo Andrade
É tão bela, de tal graciosidade
Que fico admirado em cada vislumbre
No vislumbrar, de tal contemplação
Na sensibilidade de frágil coração
(...)
Ah poesia! se fosse possível,
Apenas com versos, que me aparecem
Por momentos insignificantes,
Onde a procura pela poesia perfeita
Parece dissipar-se em ventania rarefeita.
Autor: Ricardo Andrade
Da poesia, extraio alguns versos,
Com essências perfumadas...
Tem versos de caju, melão,
Versos de maçã e carambola
(...)
Versos de essência floral, tem na prosa,
É aloe vera, alfazema, cravo e canela
Que perfume, tornando a poesia tão bela!
Autor: Ricardo Andrade
Eu pedi só um pouco de você,
Acredito ser merecedor,
Me doando por completo,
Me entregando por inteiro!
(...)
Abasteço seu lindo coração,
Com as forças do meu amor
Reveja alguns conceitos,
Em possível correção
Sua vontade é plausível
E nesse Amor não há divisão.
Autor: Ricardo Andrade
Então é de raíz, vem exaltar!
Na poesia, poeta brasileiro
Sauda à toda nação com versos,
Pedindo Axé ao seu Orixá
Em prece no silêncio a benção!
(...)
Pra quem não conhece,
Arte do samba, dos quilombos,
Precisa conhecer, nossas raízes,
Valores antigos, tão lindos
Saudação com singeleza!
Deixa o som do tambor tocar,
Mulher bonita fica inquieta,
Ela não para, ela quer sambar
Mulher brasileira mostra sua beleza,
Nesse nosso samba de realeza!
Autor: Ricardo Andrade
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