Pegue as fotos da antiga estante
Tire-as desses quadros mofados
Faz questão de recordar futilidades
Pode queimar são apenas imagens
O que tem guardado é original?
De nada tem adiantado querida
As minhas ficções produzidas
E a minha arte esculpida
Por mãos caleijadas, esfareladas
Seu rancor é uma sujidade extirpada...
Esse apego te tornou e me segurou
Fora de um porto nada seguro
Quem é você mesmo?
Identidade carimbada e marcada
Suas informações não batem
E suas vozes se desfazem...
Quais são os melhores disfarces?
Esqueceu a minha formação
Não eram avisos infantis
Ironicamente, tão pouco juvenil
São números que te surpreendem
Defeitos hominais que consome
Esse é o seu principal legado?
Não entendeu o signicado,
Amor único, Amor venerado
Amor cósmico, Amor eternizado.
Autor: Ricardo Andrade
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