Confesse, só temos um ao outro
Aceite essa atual condição
Recolha todos os cacos
Pegue no chão o que sobrou
Não tem mais nada a sua volta
De quantas provas vai precisar?
O sopro do silêncio está quieto
Se acalme e me abrace
Deite-se sobre mim a sua pele
Se acalme, o Amor pode advir
Dele podemos nos nutrir
Entenda que somos eu e você
Nos tornamos os mesmos pedaços
As mesmas cicatrizes indesejadas
Podemos sair ou continuar a ficar
Envoltos nessa esfera, nesse abrasar.
Autor: Ricardo Andrade
Nenhum comentário:
Postar um comentário